Relações entre saúde mental e a realização do curso de graduação: pontos de vista de graduandos de uma universidade estadual paulista
Visualizações: 397DOI:
https://doi.org/10.26514/inter.v13i39.4793Palavras-chave:
Saúde mental, Ensino Superior, Vivência universitária, Ensino-e-aprendizagem, Permanência estudantil.Resumo
A pesquisa teve como objetivo geral verificar junto aos estudantes de Graduação em Arquivologia, Biblioteconomia, Ciências Sociais, Filosofia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Pedagogia, Relações Internacionais e Terapia Ocupacional de um campus de uma Universidade estadual paulista se, do ponto de vista desse segmento, foram registradas ocorrências de problemas de saúde mental, em decorrência, direta ou indireta, da vivência cotidiana do ambiente acadêmico e da realização de atividades acadêmicas atinentes a esses cursos. A maioria dos participantes da pesquisa afirmou que teve problemas de saúde mental e informou que teve conhecimento de ocorrência de problemas análogos com outros estudantes de Graduação desse campus. A percepção de parte significativa dos pesquisados é de que há nexos entre a realização da Graduação e a ocorrência de problemas de saúde mental entre o público em tela. Esperase que os resultados contribuam para atividades teórico-práticas, especialmente de instituições e de profissionais da Educação e da Saúde.
Referências
BARBETTA, P. A. Estatística aplicada às Ciências Sociais. 3. Ed. Florianópolis, Editora da UFSC, 1999.
BERENZON, S. et al. Depresión: estado del conocimiento y la necesidad de políticas públicas y planes de acción en México. Salud Publica, México-DF, v. 55, n. 1, p. 74-80, 2013. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/spm/v55n1/v55n1a11.pdf Acesso em: 14 mai. 2017.
BORSOI, I. C. F. Trabalho e produtivismo: saúde e modo de vida de docentes de instituições públicas de Ensino Superior. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, São Paulo, v. 15, n. 1, p. 81-100, 2012. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/cpst/article/view/49623>. Acesso em: 11 nov. 2015.
BORSOI, I. C. F.; PEREIRA, F. S. Professores do ensino público superior: produtividade, produtivismo e adoecimento. Universitas Psychologica, Bogotá, v. 12, p. 1211-1233, 2013. Disponível em: <http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723314D9>. Acesso em: 13 nov. 2015.
BRASIL. Lei n. 10.216, de 6 de abril de 2001. Política Nacional da Saúde Mental. Disponível em: <http://www.cress.belemvirtual.com.br/arquivos/File/legislacoes/11_Pol_SaudeMental.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2015.
BRASIL. Política Nacional de Juventude. Disponível em: <http://www.secretariadegoverno.gov.br/iniciativas/juventude/politica-nacional>. Acesso em: 19 nov. 2016.
BRASIL. Portaria nº 1.306, de 27 de junho de 2012. Brasília. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt1306_27_06_2012.html>. Acesso em: 11 jan. 2017.
BRASIL. Saúde mental. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de Atenção Básica, n. 34). Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_34.pdf>. Acesso em: 30 out. 2015.
CERCHIARI, E. A. N. Saúde mental e qualidade de vida em estudantes universitários. 2004. 243 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) – Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas.
CERCHIARI, E. A. N.; CAETANO, D.; FACCENDA, O. Utilização do serviço de saúde mental em uma universidade pública. Psicologia Ciência e Profissão, v. 25, p. 252-265, 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-98932005000200008&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 1 nov. 2015.
COLOMBANI, F. Medicalização escolar e o processo normatizador da coação adulta: a era da palmatória química em uma sociedade hiperativa. 2016. 253 f. Tese. (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Filosofia e Ciências, Marília.
COSTA, E. F. O. Saúde mental do estudante durante o ofício de se tornar médico: estudos quantitativos e qualitativos na Universidade Federal de Sergipe. 2011. 198 f. Tese (Doutorado em Medicina e Saúde) – Universidade Federal da Bahia, Salvador.
FERREIRA, R. C. et al. Transtorno mental e estressores no trabalho entre professores universitários da área da saúde. Trabalho, educação e saúde, Rio de Janeiro, v.13, supl. 1, 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1981-77462015000400135&script=sci_arttext>. Acesso em: 3 jan. 2016.
FIGUEIREDO, R. M.; OLIVEIRA, M. A. P. Necessidades de estudantes universitários para implantação de um serviço de orientação e educação em saúde mental. Revista Latino-americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 3, n. 1, p. 5-18, jan. 1995. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v3n1/v3n1a02.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2015.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
HILÁRIO, C. M. A presença da colaboração científica em pesquisas brasileiras: um estudo nas áreas de Ciência da Informação, Matemática e Odontologia. 2015. 151 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista.
MORAIS, C. A. et al. Concepções de saúde e doença mental na perspectiva de jovens brasileiros. Estudos de Psicologia, Natal, v. 17, p. 369-379, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-94X2012000300004&script=sci_arttext>. Acesso em: 29 nov. 2015.
MOURA, J. A. História da assistência à saúde mental no Brasil: da reforma psiquiátrica à construção dos mecanismos de atenção psicossocial. 2011. Disponível em: <https://psicologado.com/psicologia-geral/historia-da-psicologia/historia-da-assistencia-a-saude-mental-no-brasil-da-reforma-psiquiatrica-a-construcao-dos-mecanismos-de-atencao-psicossocial>. Acesso em: 13 dez. 2015.
NEVES, M. C. C.; DALGALARRONDO, P. Transtornos mentais auto-referidos em estudantes universitários. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, Rio de Janeiro, v. 56, n. 4, p. 237-244, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0047-20852007000400001&script=sci_arttext>. Acesso em: 27 nov. 2015.
OLIVEIRA, N. R. C.; PADOVANI, R. C. Saúde do estudante universitário: uma questão para reflexão. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, p. 995-996, 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232014000300995&script=sci_arttext>. Acesso em: 12 nov. 2015.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Mensagem do Secretário-Geral da ONU – Dia Mundial da Saúde Mental. 2010. Disponível em: <http://www.unric.org/pt/actualidade/29438-mensagem-do-secretario-geral-da-onu-dia-mundial-da-saude-mental>. Acesso em: 13 nov. 2015.
PERES, R. S.; SANTOS, M. A.; COELHO, H. M. B. Atendimento psicológico a estudantes universitários: considerações acerca de uma experiência em clínica-escola. Estudos de Psicologia, Campinas, v. 20, p. 47-57, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-66X2003000300004&script=sci_arttext>. Acesso em: 4 jan. 2016.
PIZZIO, A.; KLEIN, K. Qualidade de vida no trabalho e adoecimento no cotidiano de docentes do ensino superior. Educação e Sociedade, Campinas, v. 36, n. 131, p. 493-513, abr.-jun., 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v36n131/1678-4626-es-36-131-00493.pdf>. Acesso em: 5 jan. 2016.
RUSCH, S. G. S. et al. Bem-estar psicológico em estudantes universitários. In: SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA PUCRS, 10, 2009, Porto Alegre. Anais... 2009. p. 1862-1868. Disponível em: <http://www.pucrs.br/edipucrs/XSalaoIC/Ciencias_Humanas/Psicologia/70485-SABRINAGOMESDESOUZARUSCH.pdf>. Acesso em: 28 out. 2015.
SAMPAIO, J. J. C. O processo saúde/doença mental. In: SAMPAIO, J. C. C. Epidemiologia da imprecisão: o processo saúde-doença mental como objeto da epidemiologia. 1. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1998. p. 83-105. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/3vxfc/pdf/sampaio-9788575412602-07.pdf>. Acesso em: 20 out. 2015.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2002.
SILVA, C. R. Inventário documental e bibliográfico sobre saúde mental. Marília, São Paulo, 2016. (Digitado)
SILVA, C. R. Leituras acadêmicas em curso de formação de professores: o que dizem os estudantes? In: LEAL, L. F.; MORAES, A. I. M. (org.). Literatura, leitura e escrita: interfaces. Porto Alegre, RS: Editora Fi; Tupã: Editora Faccat, 2018. p. 41-69. Disponível em: https://3c290742-53df-4d6f-b12f-6b135a606bc7.filesusr.com/ugd/48d206_d65b1d4c08f7465ab95c7373a47c6afd.pdf Acesso em: 10 jun. 2019.
SILVA, F. B. et al. Atitudes frente a fontes de tensão do curso médico: um estudo exploratório com alunos do segundo e do sexto ano. Revista Brasileira de Educação Médica v. 33, n. 2, p. 230–239, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-5022009000200010>. Acesso em: 1 dez. 2015.
SILVA, G. M. et al. Concepções sobre o modo de Atenção Psicossocial de profissionais da saúde mental de um CAPS. Psicologia e Saúde, Campo Grande, v. 7, n. 2, jul. /dez. 2015, p. 161-167.
SILVA, R. R. Perfil de saúde de estudantes universitários: um estudo sob o enfoque da Psicologia da Saúde. 2010. 90 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Centro de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Federal de Santa Maria.
SPINK, P. V. Pesquisa de campo em psicologia social: uma perspectiva pós-construcionista. Psicologia & Sociedade, Florianópolis, 15, p. 18-42, 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822003000200003 Acesso em: 4 fev. 2007.
TRENCH, E. V. Sofrimento mental do estudante da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP: uma análise de dois estudos transversais seriados. 2011. 104 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) – Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista, 2011. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/98414>. Acesso em: 5 dez. 2015.
XIMENES, S. B.; SILVA, F. L. C. Coronavírus e a “volta às aulas”, Le Monde Diplomatique Brasil, São Paulo, n. 153, p. 2020. Disponível em: https://diplomatique.org.br/coronavirus-e-a-volta-as-aulas/ Acesso em: 12 abr. 2020.
WEIZENMANN, K. Evasão universitária estudantil: precursores psicológicos do trancamento de matrícula por motivo de saúde mental. 2011. 129 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica e Cultura) – Universidade de Brasília. Disponível em: <http://repositorio.unb.br/handle/10482/9338>. Acesso em: 4 dez. 2015.
ZANDONÁ, C.; CABRAL, F. B.; SULZBACH, C. C. Produtivismo acadêmico, prazer e sofrimento: um estudo bibliográfico. Perspectiva, Erexim, v. 38, p. 121-130, 2014. Disponível em: <http://www.uricer.edu.br/site/pdfs/perspectiva/144_457.pdf>. Acesso em: 13 nov. 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
![Licença Creative Commons Attribution](/index.php/interfaces/manager/setup/<a%20rel="license"%20href="http:/creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/"><img%20alt="Licença%20Creative%20Commons"%20style="border-width:0"%20src="https:/i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/80x15.png"%20/></a><br%20/>O%20trabalho%20<span%20xmlns:dct="http:/purl.org/dc/terms/"%20property="dct:title">Revista%20Interfaces%20da%20Educação</span>%20está%20licenciado%20com%20uma%20Licença%20<a%20rel="license"%20href="http:/creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/">Creative%20Commons%20-%20Atribuição-NãoComercial%204.0%20Internacional</a>.){kind=link}
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.