Uma reflexão sobre o currículo em espaços formais e não formais de ensino nas trilhas do multiculturalismo presente no Ciclo do Marabaixo
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https://doi.org/10.26514/inter.v13i38.4837Palavras-chave:
Currículo, Ensino, Poder, Multiculturalismo, Ciclo do MarabaixoResumo
O presente artigo promove uma reflexão a respeito do currículo e as relações dos saberes multiculturais presentes no Ciclo do Marabaixo, e a prática desses conhecimentos em espaços formais e não formais de ensino. Os estudos são pautados em Candau (2010, 2012), Munanga (2005), Jacobucci (2008), Hall (2014, 2015), Silva (1999, 2014), Moreira (1999) Lopes e Macedo (2011), entre outros. A pesquisa enquadra-se como etnográfica, conforme especifica André (2012) e tem caráter qualitativo, descritivo e documental, de acordo com Goldenberg (2004), considerando a análise descritiva como suporte teórico para a análise dos dados, e as seguintes técnicas de coleta de dados: observação participante, entrevista semiestruturada e diário de campo. Os participantes foram: alunos do ensino médio de uma instituição pública federal do estado do Amapá; professores de história, artes, sociologia; e membros da Associação Cultural Berço das Tradições Amapaenses - Marabaixo da Favela: Barracão Tia Gertrudes. Os estudos apontaram que o currículo é um dispositivo de poder, em que saberes, identidades e culturas são incluídas ou excluídas do processo educacional em espaços formais de ensino. Outro aspecto revelado foi a potência e a importância dos espaços não formais de ensino, como as associações culturais, no que diz respeito à conscientização e à valorização dos saberes multiculturais presentes na cultura popular, em especial o Ciclo do Marabaixo que acontece no Estado do Amapá.
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