Conversas com quem fala outra língua

Visualizações: 413

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26514/inter.v12i34.4892

Palavras-chave:

Ensino Superior. Reserva de Vagas. Indígenas. Desafios Pedagógicos.

Resumo

Este artigo apresenta considerações parciais da pesquisa da dissertação de mestrado em educação que teve como objetivo tratar dos desafios pedagógicos enfrentados por estudantes indígenas no ensino superior, em especial, na Universidade Federal do Tocantins-UFT. Para o isso apresentamos sobre a política de ação afirmativa nas universidades. Em seguida, os dados da pesquisa empírica na qual adotou-se como principal método as rodas de conversas abordando discussões com as temáticas de acesso, permanência e desempenho acadêmico. Por fim, a pesquisa demonstra, em conclusão, que as políticas de inclusão das minorias excluídas no sistema de ensino superior tiveram um avanço significativo. Os estudantes que contribuíram com seus enunciados na pesquisa são pertencentes às etnias Karajá, Karajá-Xambioá, Krahô-Canela, Xerente que pertencem ao estado do Tocantins, e os Atikum-Pankará do estado do Pernambuco e Gavião/Guajajara do estado do Maranhão.

Biografia do Autor

Claudia Raimundo Reyes, Universidade Federal de São Carlos

Atua no Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTPP), uma das unidades do Centro de Educação e Ciências Humanas da UFSCar, professora titular do quadro docente efetivo da Universidade Federal de São Carlos no curso de Licenciatura em Pedagogia e na Pós-Graduação em Educação.

Referências

AFONSO, M. L. M & ABADE, F. L. Para reinventar as Rodas. Belo Horizonte: Rede de Cidadania Mateus Afonso Medeiros (RECIMAM), 2015.

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 2006.

BRANDÃO, C. da F. As cotas na universidade pública brasileira: será esse o caminho? Campinas, SP: Autores associados, 2005.

CARVALHO, D. D. A. de. A política de cotas da Universidade Federal do Tocantins: concepção e implicações para a permanência dos estudantes indígenas. 2010. 190 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2010. Disponível em: https://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstream/tde/2084/1/dissertacao-Doracy-meb-2010.pdf>Acesso em: 26 jan. de 2019.

DAVID, G.M. Recepção a indígenas e quilombolas movimenta o Câmpus de Palmas. Universidade Federal do Tocantins. Disponível em: https://ww2.uft.edu.br/index.php/ultimas-noticias/25118-recepcao-a-indigenas-e-quilombolas-movimenta-o-campus-de-palmas. Acesso em: 28 jun. 2019.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

GERSEM, L.. Diversidade Cultural, Educação e a questão indígena. In: BARROS J. M.. (Org.) Diversidade Cultural da proteção à promoção. Belo Horizonte: Autentica Editora, 2008. p.65-75.

GINZBURG, C. S.: raízes de um paradigma indiciário. In _____. Mitos, Emblemas e Sinais. São Paulo: Cia. das Letras, 1989.

G1 TOCANTINS. Estudantes indígenas da UFT recebem bilhetes com ameaças: “vou tirar todos do meu caminho”. TV Anhanguera. G1 Tocantins, Araguaína, 19/06/2019. Disponível em: < https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2019/06/19/estudantes-indigenas-da-uft-recebem-bilhetes-com-ameacas-vou-tirar-todos-do-meu-caminho.ghtml>. Acesso em: 25 jun. 2019.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍTICA. Censo 2010. População Indígena. Disponível em: <https://indigenas.ibge.gov.br/estudos-especiais-3/o-brasil-indigena/lingua-falada> Acesso em: 18 out.2019.

HERINGER, R. Um Balanço de 10 Anos de Políticas de Ação Afirmativa no Brasil. 2014. Disponível em: <http://seer.ufs.br/index.php/tomo/article/download/3184/2786> Acesso em: 13 mar. 2019.

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.175 p.

WAHURI, N. S. Memorial Reflexivo: a trajetória e experiência de formação na docência.2019.20f. Trabalho de Conclusão de Curso -Universidade Federal do Tocantins, Palmas, 2019.

Downloads

Publicado

18-06-2021

Como Citar

Dias de Oliveira, S. M., Raimundo Reyes, C., & Batista Castorino, A. (2021). Conversas com quem fala outra língua. INTERFACES DA EDUCAÇÃO, 12(34), 438–462. https://doi.org/10.26514/inter.v12i34.4892