EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE FACILITADORES
Visualizações: 942DOI:
https://doi.org/10.26514/inter.v13i37.5012Palavras-chave:
Capacitação profissional, Mentores, Educação continuada, Sistema Único de Saúde (SUS), Educação profissional em saúde pública.Resumo
A aplicação da Educação Permanente em Saúde (EPS) solicita a interlocução de um facilitador cuja ação repercute na efetividade da Política de EPS. O objetivo desta pesquisa foi analisar as atuais concepções e práticas dos facilitadores de Educação Permanente formados pelo Curso de Formação de Facilitadores em EPS por uma agência parceira oficial do governo. Tratou-se de uma pesquisa de campo exploratória descritiva com abordagem quanti-qualitativa, com 31 indivíduos que anteriormente concluíram satisfatoriamente o curso, afim de se avançar em seus processos de capacitação. Os resultados alternam entre concepções adequadas e superficiais, confusão de modelos pedagógicos e apontam distância entre a teoria e a prática. Sugere-se que a formação de facilitadores de educação permanente para o Sistema Único de Saúde seja seguida por processos pedagógico e avaliativo constantes a fim de assegurar o desenvolvimento desta prática.
Referências
BRANSFORD, D.; BROWN, A. L.; COCKING., R. R. How people learn. Washington: National Academy Press, 2000.
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 198, de 13 de fevereiro de 2004. Institui a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde como estratégia do Sistema Único de Saúde para a formação e o desenvolvimento de trabalhadores para o setor e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, 2004.
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. A Educação permanente entra na roda. Polos de educação permanente em saúde: conceitos e caminhos a percorrer. Brasília: Ministério da Saúde, 2005a.
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Curso de facilitadores de educação permanente em saúde: unidade de aprendizagem trabalho e relações na produção do cuidao. Rio de janeiro: Fiocruz, 2005b.
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Curso de facilitadores de educação permente em saúde: unidade de aprendizagem integradora. 1. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005c.
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Curso de formação de facilitadores de educação permenente em saúde: orientação para o curso. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005d.
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Curso de facilitadores de educação permanente em saúde: unidade de aprendizagem praticas educativas no cotidiano do trabalho em saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, v. 1, 2005e.
CECCIM, R. B.; FEUERWERKER, L. C. M. O quadrilátero da formação para a área da saúde: ensino, gestão, atenção e controle social. Physis, v. 14, n. 1, p. 41-65, 2004.
COSTA, S. D. M. et al. Perfil do profissional de nível superior nas equipes da Estratégia Saúde da Família em Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Medicina de Familia e Comunidade, Rio de Janeiro, v. 8, n. 27, p. 90-6, Abr/jun 2013.
COTTA, R. M. M. et al. Organização do trabalho e perfil dos profissionais do Programa Saúde da Família: um desafio na reestruturação da atenção básica em saúde. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasilia, v. 15, p. 7-18, set 2006.
CUNHA, G. T.; CAMPOS, G. W. D. S. Método Paidéia para co-gestão de coletivos organizados para o trabalho. Revista ORG & DEMO, Marília, v. 11, n. 1, p. 31-46, jan./jun. 2010.
DAVINI, M. C. Bases metodológicas para la educación permanente del personal de salud. 19. ed. Argentina: OPAS, 2013.
DO CARMO, M. A. Z. Problematizar a própria realidade: análise de uma experiência de formação contínua. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 29, p. 45-54, jan./jun. 2003.
FAKHOURI, A. P. Facilitadores de Educação Permanente em Saúde: contribuições e desafios. Marília, 2015. 70f. Dissertação (Mestrado Profissional Ensino em Saúde). Faculdade de Medicina de Marília, 2015.
FEUERWERKER, L. C. M.; SENA, R. R. Contribuição ao movimento de mudança na formação profissional em saúde: uma avaliação das experiências UNI. Interface, Botucatu, v. 6, n. 10, p. 37-50, 2002.
FORTUNA, M. C. et al. Movimentos da educação permanente em saúde, desencadeados a partir da formação de facilitadores. Rev Latino-Am Enfermagem, v. 19, n. 2, p. 411-20, mar-abr 2011.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1987.
GOMES, R. Análise e interpretação de dados de pesquisa qualitativa. In: MINAYO, M. C. S. Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. 32. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. p. 79-108.
MARANDOLA, T. D. R. et al. Educação Permanente em Saúde: conhecer para compreender. Espac. Saúde (Online), v. 10, n. 12, p. 53-60, 2009.
MATUS, C. O Método PES: roteiro de análise teórica. 1. ed. São Paulo: FUNDAP, 1997.
MERHY, E. E. O desafio que a educação permanente tem em si: a pedagogia da implicação. Interface-comunicação, saúde, educação, v. 9, n. 16, p. 172-174, 2005.
MITRE, S. M. et al. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuais. Ciência e Saúde Coletiva, v. 13, n. 2, p. 2133-44, 2008.
ROSCHKE, M. A.; DAVINI, M. C.; HADDAD, J. Educación permanente de personal de salud. Whashington: OPAS, 1994.
SARRETA, D. O. Educação permanente em saúde para os trabalhadores do SUS. Franca: Unesp, 2009.
SIEGEL, S.; CASTELLAN, N. Nonparametric Statistics for the Behavioral Sciences. 2. ed. New York: MacGraw-Hill, 1988
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.