A morte na percepção de alunos de quatro a dez anos: um olhar a partir de escolas do vale do Taquari/RS
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Morte, Vivências, Crianças, EscolaResumo
O artigo busca (re)conhecer as percepções de morte existentes no contexto de três escolas do Vale do Taquari/RS/BRA, a partir de vivências de crianças na faixa etária dos quatro aos dez anos. As informações foram coletadas mediante contação de histórias acerca da temática da morte, seguida de uma conversação norteada por questões pré-estabelecidas. Também utilizou-se o desenho como ferramenta para expressar vivências relacionadas à morte, juntamente com um registro das conversações no diário de campo. Percebeu-se especial preocupação das crianças com relação ao que causa a morte, um forte desejo de não morrer, luto por animais, por pessoas e certa presença de rituais com a expectativa do pós-morte, que se relaciona à ideia de “céu x inferno”. Concluiu-se que o convívio com um animal de estimação é uma das principais experiências da criança na construção da sua percepção sobre a morte, assim como a participação nos rituais de sepultamento de pessoas próximas, especialmente das mais idosas. Percebeu-se também a necessidade em abordar e discutir as vivências de perdas relacionadas à morte entre as crianças, destacando-se a urgência de a temática ser abordada nos distintos espaços escolares, sendo o desenho uma forma de comunicação essencial nesse processo.
Palavras-chave: Morte. Vivências. Crianças. Escola.
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