Desenvolvendo o pensamento científico no ensino médio
Visualizações: 891DOI:
https://doi.org/10.26514/inter.v13i37.5225Palavras-chave:
Atividades investigativas, Estratégias de ensino, Pensamento científicoResumo
O propósito dessa pesquisa foi estruturar uma sequência didática que auxiliasse o desenvolvimento do pensamento científico em alunos do ensino Médio por meio da abordagem investigativa. O projeto foi desenvolvido por uma pesquisadora do programa de pós-graduação do Mestrado profissional em ensino de Biologia em rede Nacional (PROFBIO) da UFJF e aplicado em alunos do 1º ano do Ensino Médio da escola estadual Doutor Humberto Sanches, da cidade de São Lourenço/MG. A análise qualitativa dos dados contou com a participação direta da pesquisadora que descreveu e relatou ou dados coletados. As atividades não foram desenvolvidas de forma sequencial, assim a pesquisadora pôde adequá-las às necessidades do currículo, da programação anual da escola e ao objetivo proposto por elas. Por meio da aplicação da sequência didática, os alunos puderam adquirir autonomia intelectual com os debates, reflexões e protagonismo, características indispensáveis para o desenvolvimento do pensamento científico. Além disso, os alunos conseguiram propor mudanças de hábitos em sua comunidade com base em evidências científicas. Essa atuação, ativa na sociedade, contribui para formação cidadã dos educandos. O papel da escola, representado aqui pelo professor de Biologia, aproxima o trabalho científico à realidade dos alunos, sendo essencial no enfrentamento dos desafios da sociedade atual.Referências
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia das células – Ensino Médio. 3ª edição. Editora: Moderna, São Paulo, 2010.
BAPTISTA, Mónica Luísa Mendes. Concepção e implementação de actividades de investigação: um estudo com professores de física e química do ensino básico. 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde sem Fake News, Brasília, 2006. Acesso em: 07/01/2019. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf. Acesso em 04 jan. 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Apresenta conteúdo específico de combate a Fake News. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/fakenews Acesso em: 05 jan. 2019.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio - PCNEM. Parte III – ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Secretaria da Educação Média e Tecnológica, Ministério da Educação, Brasília, 144p, 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf Acesso em: 15/12/2018.
BRASIL. Parâmetro Curriculares Nacionais – PCN – Orientações Educacionais Complementares. Ministério da Educação, Brasília, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf. Acesso em: 07/01/2019.
DRIESSNACK, Martha; SOUSA, Valmir D.; COSTA MENDES, Isabel Amélia. Revisão dos desenhos de pesquisa relevantes para enfermagem: parte 3: métodos mistos e múltiplos. Revista Latino Americana de Enfermagem, v. 15, n. 5, 2007.
GASPAR, Alberto. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental. São Paulo: Ática, 2003.
KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. 4ª ed. São Paulo. Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. 2ª edição. EPU, Rio de Janeiro, 2018.
MARTINS. J. M. Manual do professor de Ciências, Ensino Fundamental, 6º ano. São Paulo: Anglo, 2010. (Apostila).
MARTINS. J. M. Manual do professor de Ciências, Ensino Fundamental, 7º ano. São Paulo: SOMOS Sistemas de Ensino, 2017. (Apostila)
MEC. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEB. 2015. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/12/BNCC_19dez2018_site.pdf Acesso em: 11 de janeiro de 2019.
MINNER, Daphne D.; LEVY, Abigail Jurist; CENTURY, Jeanne. Inquiry‐based science instruction—what is it and does it matter? Results from a research synthesis years 1984 to 2002. Journal of Research in Science Teaching: The Official Journal of the National Association for Research in Science Teaching, v. 47, n. 4, p. 474-496, 2010.
NASCIMENTO, T. G.; ALVETTI, M. A. S. Temas científicos contemporâneos no ensino de biologia e física. Ciência & Ensino, Campinas, v. 1, n. 1, p. 29-39, 2006.
POSSOBOM, C.C.F.; OKADA, F.K.; DINIZ, R. E. S. (2003) Atividades práticas de laboratório no ensino de Biologia e de Ciências: relatos de uma experiência. Cadernos dos Núcleos de Ensino, 1, 113-123.
ROSA, C.W.; ROSA, A.B. e PECATTI, C. (2007). Atividades experimentais nas séries iniciais: relato de uma investigação. Enseñanza de las Ciências, 6 (2), 264-274.
SASSERON, L. H.; CARVALHO, A. M. P. Alfabetização científica: uma revisão bibliográfica. Investigações em Ensino de Ciências. São Paulo, v. 16, n. 1, p. 59-77, 2016.
SASSERON, Lucia Helena. "Ensino de Ciências por Investigação e o Desenvolvimento de Práticas: Uma Mirada para a Base Nacional Comum Curricular." Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências 18.3 (2018): 1061-1085.
SOUZA, E. O. S.; SILVA, E. S.; DOTTORI, S. S. Biologia para o Ensino Médio. Projeto de Reorientação Curricular para o Estado do Rio de Janeiro. Biologia, 2005. Disponível em: <http://omnis.if.ufrj.br/~curriculo/11-exatas-biologia.pdf>. Acesso em: 05 mar. 2008.
TASCHNER, Natalia Pasternak. Por que as vacinas são tão importantes. Jornal da USP, São Paulo, 5 de junho de 2017. Disponível em: https://jornal.usp.br/artigos/por-que-as-vacinas-sao-tao-importantes/ . Acesso em 04 jan. 2019.
TEODORO, N. C. Professores de biologia e dificuldades com os conteúdos de ensino /2017 147 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências, Bauru, 2017.
TONIN, L. F. “A garrafa azul”. Revista de Ensino de Ciências, n. 13, 1985.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.