Práticas de iniciação à docência no estágio supervisionado em matemática

Visualizações: 610

Autores

  • Gerson Ribeiro Bacury Professor do Curso de Licenciatura Formação de Professores Indígenas da Universidade Federal do Amazonas (UFAM)/Câmpus de Manaus; Professor pesquisador do Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE)/UFAM; https://orcid.org/0000-0002-1160-3187
  • José Domingos Antônio Gonçalves Professor de Matemática da Rede Pública Estadual de Ensino do Estado do Tocantins, na Escola Estadual Manoel Gomes da Cunha. https://orcid.org/0000-0002-9103-1448
  • Elisângela Aparecida Pereira de Melo Professora do Curso de Licenciatura em Matemática; Professora e Pesquisadora do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática da Universidade Federal do Tocantins (UFT)/Câmpus de Araguaína. https://orcid.org/0000-0001-6827-0566

DOI:

https://doi.org/10.26514/inter.v12i34.5399

Resumo

Entendemos o Estágio Supervisionado nos cursos de Licenciatura em Matemática, não somente como o primeiro campo de atuação profissional do futuro professor, mas, sobretudo em reafirmar os processos de ensino e de aprendizagem, materializando-os em práticas nas salas de aula. Assim, apresentamos neste artigo os resultados de pesquisas desenvolvidas em dois contextos distintos – o Curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal do Tocantins (UFT)/Câmpus de Araguaína e o Curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal do Amazonas (UFAM)/Câmpus Manaus, no decurso das disciplinas de Estágio Supervisionado, mediadas pela abordagem qualitativa, na modalidade Estudo de Caso e a colaborativa crítico reflexiva. A partir desses estudos, questionamos: em que termos podem ser concebidas práticas formativas para os futuros professores de Matemática, na disciplina de Estágio Supervisionado? Para tanto, objetivamos conhecer os modelos formativos da disciplina de Estágio Supervisionado em Cursos de Licenciatura em Matemática e suas perspectivas para inovação de práticas, na iniciação à docência. Ademais trazemos algumas reflexões acerca da reestruturação das práticas na disciplina de Estágio Supervisionado, no sentido de redimensionar e ressignificar a atuação futura desses professores, propiciando outros caminhos didáticos e metodológicos para ensinar a Matemática aos estudantes da Educação Básica.

Palavras-chave: Formação Inicial de Professores de Matemática. Estágio Supervisionado. Práticas de Ensino e de Aprendizagem. Práticas Investigativas em Educação Matemática.

Biografia do Autor

Gerson Ribeiro Bacury, Professor do Curso de Licenciatura Formação de Professores Indígenas da Universidade Federal do Amazonas (UFAM)/Câmpus de Manaus; Professor pesquisador do Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE)/UFAM;

Possui Doutorado em Educação em Ciências e Matemática pela Universidade Federal do Pará (UFPA); Mestrado em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas (UFAM); Graduado em Licenciatura em Matemática pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM); Líder do Grupo de Estudos e Pesquisa de Práticas Investigativas em Educação Matemática (GEPIMat)/UFAM; Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa Grupo de Pesquisa em Sistemas Socioculturais de Educação Matemática (SISMAT)/UFT.

José Domingos Antônio Gonçalves, Professor de Matemática da Rede Pública Estadual de Ensino do Estado do Tocantins, na Escola Estadual Manoel Gomes da Cunha.

Possui graduação em Licencaitura em Matemática pela Universidade Federal do Tocantins (FT);Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa Grupo de Pesquisa em Sistemas Socioculturais de Educação Matemática (SISMAT)/UFT; Estudantes Especial do Mestrando em Ensino de Ciências e Matemáticada Universidade Federal do Tocantins (UFT)/Câmpus de Araguaína.

 

Elisângela Aparecida Pereira de Melo, Professora do Curso de Licenciatura em Matemática; Professora e Pesquisadora do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática da Universidade Federal do Tocantins (UFT)/Câmpus de Araguaína.

Possui Doutorado em Educação em Ciências e Matemáticas pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Tutora do PET/Conexões de Saberes Indígenas; Desenvolve pesquisas na formação de professores que ensinam Matemática; Pesquisa saberes, fazeres e práticas sociais das matemáticas indígenas. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisa em Sistemas Socioculturais de Educação Matemática (SISMAT)/UFT.

Referências

BACURY, G. R. Práticas investigativas na formação de futuros professores de Matemática. 188 f. Tese (Doutorado em Educação em Ciências e Matemáticas) – Universidade Federal do Pará, Belém/PA, 2017.

BRASIL. Resolução CNE/CP Nº 2/2015. Conselho Nacional de Educação. Brasília: Diário Oficial da União. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP022002.pdf. Acesso, em: mar./2017.

BRASIL. Resolução CNE/CP nº 01 de 18 de fevereiro de 2002. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP012002.pdf >. Acesso em: 20 jul./ 2014.

BRASIL. Parecer CNE/CP nº 28 de 02 de outubro de 2001. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/028.pdf >. Acesso em: 20 jul./2014.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, Brasília, 1996.

DAVID, M. M. M. S; MOREIRA, P. C.; TOMAZ, V. S. Matemática escolar, matemática acadêmica e matemática do cotidiano: uma teia de relações sob investigação. Acta Scientiae. Canoas/RS, v.15, n.1, p. 42-60, 2013. Disponível em: <http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/acta/article/view/349>. Acesso em: jul. 2020.

FERREIRA, M. S. A abordagem colaborativa: uma articulação entre pesquisa e formação. In. SAMPAIO, Marisa Narcizo; SILVA, Rosália de Fátima e. (Orgs.). Saberes e práticas de docência. Campinas: Mercado de letras, 2012, p. 359 - 396. (Série Geral, Educação Superior e Formação Continuada do Educador).

FIORENTINI, D.; CASTRO, F. C de. Tornando-se professor de Matemática: o caso de Allan em prática de ensino e Estágio supervisionado. In: FIORENTINI, D. (Org.). Formação de professores de Matemática: explorando novos caminhos com outros olhares. Campinas: Mercado de letras, 2003, p. 121 - 156.

GONÇALVES, J. D. Vivências formativas de futuros professores de Matemática no Estágio Supervisionado. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Matemática) – Universidade Federal do Tocantins, Araguaína/TO, 2017.

IBIAPINA, I. M. L. de M. Pesquisa colaborativa: investigação, formação e produção de conhecimento. Brasília: Liber livro, 2008. (Col. Série Pesquisa).

SILVA, S. A.F da.; VASCONCELOS, P. B. M de.; PAIVA, M. A. V. Estágio Supervisionado: uma experiência de aprendizagens docentes na formação do futuro professor de Matemática. In: LOPES, C. E.; TRALDI, A.; FERREIRA, A. C. (Orgs.). O estágio na formação inicial do professor que ensina matemática. Campinas: Mercado de letras, 2015. p. 113 - 145. (Série Educação Matemática).

TEIXEIRA, B. R.; CYRINO, M. C. de C. T. O estágio supervisionado como oportunidade de desenvolvimento profissional para futuros professores de matemática. In: LOPES, C. E.; TRALDI, A.; FERREIRA, A. C. (Orgs.). O estágio na formação inicial do professor que ensina matemática. Campinas: Mercado de letras, 2015. 81-112. (Série Educação Matemática).

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS. Projeto Pedagógico do curso de Licenciatura em Matemática. Câmpus de Araguaína, 2013. Disponível em: http://www.uft.edu.br/matematicaaraguaina/inicio.php?p=2. Acesso, em: mar./2017.

Downloads

Publicado

18-06-2021

Como Citar

Bacury, G. R., Gonçalves, J. D. A., & Melo, E. A. P. de. (2021). Práticas de iniciação à docência no estágio supervisionado em matemática. INTERFACES DA EDUCAÇÃO, 12(34), 777–802. https://doi.org/10.26514/inter.v12i34.5399