Discussão sobre a Educação Especial em cursos de Licenciatura da área de Ciências da Natureza em Goiás
Visualizações: 185DOI:
https://doi.org/10.61389/inter.v14i40.5771Palavras-chave:
Formação de professores, Disciplinas, Educação especial, Ciências da naturezaResumo
A Educação Especial deve ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino. Discutir a temática na formação de professores é fundamental para a garantia do processo de ensino e aprendizagem dos alunos público alvo da educação especial (PAEE). Este trabalho, objetiva analisar como a Educação Especial vem sendo discutida em cursos de licenciatura em ciências da natureza no Estado de Goiás. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida em quatro Instituições Públicas de Ensino Superior do Estado de Goiás, contemplando nove cursos de ciências da natureza e cento e trinta e três licenciandos. Foram realizados questionários e entrevistas, além da análise dos Projetos Pedagógicos de Curso. Organizou-se os dados em categorias a partir da Análise Textual Discursiva. Todos os cursos investigados possuem a disciplina Libras, que é uma garantia legal, três possuem disciplinas específicas para abordar a temática. Além disso, a maioria dos licenciandos afirmou que essa discussão ocorreu nas disciplinas do núcleo pedagógico oferecidas pelo curso. Observa-se que ainda é pouca a discussão sobre Educação Especial nos cursos de ciências da natureza no Estado de Goiás, sendo necessário que a reflexão seja ampliada garantindo que os licenciandos superem a visão de senso comum de que os alunos PAEE não aprendem.
Referências
ADAMS, F. W. Docência, Formação de Professores e Educação Especial nos Cursos de Ciências da Natureza. 2018. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Goiás, Unidade Acadêmica Especial e Educação - Programa de Pós-Graduação em Educação, Catalão, 2018.
_______. A percepção de professores de ciências frente aos desafios no processo de ensino e aprendizagem de alunos público alvo da educação especial. ACTIO, Curitiba, v. 5, n. 3, p. 1-23, set./dez. 2020a.
_______. A discussão da educação especial nas disciplinas de núcleos pedagógicos nos cursos de ciências da natureza. Revista Cocar. V.14 N.30 Set/Dez. p. 1-16, 2020b.
BAPTISTONE, G. P.; NETO, I. A. M.; TOYAMA, K. S. F.; PRAIS, F. L. S. A Inclusão Do aluno cego na educação superior: percepções de professores de um curso de licenciatura em Química. ACTIO, Curitiba, v. 2, n. 1, p. 98-121, jan./jul. 2017.
BENITE, A. M. C.; PEREIRA, L.L.S.; BENITE, C. R.M.; PROCÓPIO, M.V.R. Formação de professores de ciências em rede social: uma perspectiva dialógica na Educação Inclusiva. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v.9, n.3, 2009.
BENITE, C. R. M. Formação do Professor e Docência em Química em Rede Social: Estudos sobre Inclusão Escolar e o Pensar Comunicativo. Tese (Doutorado em Química), Universidade Federal de Goiás/Regional Goiânia, 2011
BRASIL. Decreto Federal nº 5626, de 22 de dezembro de 2005. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/dec5626.pdf>. Acesso em: 02 de dezembro de 2020.
_______. Lei Brasileira de Inclusão nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm Acesso em: 02 de dezembro de 2020.
BUENO, J. G. S. Crianças com necessidades educativas especiais, política educacional e a formação de professores: generalistas ou especialistas. Revista Brasileira de Educação Especial, vol. 3. n.5, 7-25, 2002.
_______. Ministério da Educação e Cultura. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 2019.
CARVALHO-FREITAS, M. N. et al. Características psicossociais do contato inicial com alunos com deficiência. Psicologia & Sociedade, v.27, n.1, p.211-220, 2015.
CASTANHO, D. M.; FREITAS, S. N. Inclusão e prática docente no ensino superior. Revista Educação Especial, Santa Maria, n. 27, 2005. Disponível em:. Acesso em: 06 de junho 2020.
DE VITTA, F. C. F. D.; DE VITTA, A. D; MONTEIRO, A. S. Percepção de professores de educação infantil sobre a inclusão da criança com deficiência. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, v.16, n.3, p.415-428, 2010.
FERREIRA, W. B. Inclusão X exclusão no Brasil: reflexões sobre a formação docente dez anos após Salamanca. In: RODRIGUES, D. (Org.) Inclusão e Educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Sammus, 2006. p. 212 – 238.
FONSECA-JANES, C. R. X.; OMOTE, S. Os cursos de Pedagogia na Universidade Estadual Paulistae a educação inclusiva. Rev. Bras. Ed. Esp.,19(3), 325-342, 2013. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-65382013000300003
HAIR, J. F.; BABIN, B.; MONEY, A. H.; SAMUEL, P. Fundamentos métodos de pesquisa em administração. Porto Alegre: Bookman, 2005.
LÚRIA, A. R. Vigotskii. In: VIGOTSKII, L. S.; LÚRIA, A. R.; LEONTIEV, A. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 10. ed. São Paulo: Ícone, 2006. p. 21-37.
MARTINS, H. H, T. S. Metodologia qualitativa de pesquisa. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.30, n.2, p. 289-300, maio/ago. 2004.
MARTINS, Vanessa R. de Oliveira. Análise das vantagens e desvantagens da Libras como disciplina curricular no ensino superior. Cadernos do CEOM - Memória, História e Educação, Chapecó, ano 21, n. 28, 2008.
MORAES, R.; GALIAZZI, Maria do Carmo. Análise Textual Discursiva. Ijuí/RS: Editora Unijuí, 2007.
PAULA, T. E.; GUIMARÃES, O. M.; SILVA, C. Silveira da. Necessidades Formativas de Professores de Química para a Inclusão de Alunos com Deficiência Visual. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 17(3), 853–881. Dezembro 2017.
PEREIRA, C. A. R. A educação especial na formação de professores: um estudo sobre os Cursos de Pedagogia das Universidades Federais do Estado de Minas A discussão da educação especial nas disciplinas de núcleo pedagógicos nos cursos de ciências da natureza Gerais. 2019. Dissertação (Mestrado). Universidade de Uberaba, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil, 2019.
PEREIRA, C. A. R.; GUIMARÃES, S. A Educação Especial na Formação de Professores: um Estudo sobre Cursos de Licenciatura em Pedagogia. Rev. Bras. Ed. Esp., Bauru, v.25, n.4, p.571-586, Out.-Dez., 2019.
ROSIN-PINOLA, A. R.; DEL PRETTE, Z. A. P. Inclusão escolar, formação de professores e a assessoria baseada em habilidades sociais educativas. Revista brasileira de educação especial, Marília, v.20, n.3, p.341-356, 2014.
SAMPAIO, L. T. S.; ABREU, F. S. D. A inclusão escolar da pessoa com deficiência: um paradigma em construção em diálogo com L. S. Vigotski. Revista Com Censo, v. 7, nº 4, 2020.
TAVARES, L. M. F. L.; SANTOS, L. M. M.; FREITAS, M. N. C. A Educação Inclusiva: um Estudo sobre a Formação Docente. Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, v. 22, n. 4, p. 527-542, Out.-Dez., 2016.
UNESCO. Declaração de Salamanca, 1994.
VIGOTSKI, L. S. Obras escogidas: fundamentos de defectologia. Madrid: Visor, 1997. v. 5.
VILELA-RIBEIRO, E. B. Formação de professores de ciências e educação inclusiva em uma instituição de ensino superior em Jataí-GO. Dissertação (Mestrado em Educação de Ciências e Matemática) Universidade Federal de Goiás/Regional Goiânia, 2011.
VITALIANO, C. R. Análise da necessidade de preparação pedagógica de professores de cursos de licenciatura para inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, v.13, n.3, p.399-414, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.