Percepção dos Docentes de Fisioterapia sobre a Influência da Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais, Clima Organizacional na Formação Profissional

Visualizações: 53

Autores

DOI:

https://doi.org/10.61389/inter.v14i40.5922

Palavras-chave:

Professores, Projeto Pedagógico de Curso, Ensino Superior.

Resumo

A evolução do ensino superior e o aumento no número de cursos de fisioterapia incentivaram a construção das suas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN). O estudo do clima organizacional (CO) analisa o desempenho e a motivação dos colaboradores que influenciam na formação profissional. O objetivo foi analisar a percepção dos docentes sobre a influência da implementação das DCN e do CO na formação acadêmica do estudante de fisioterapia. Foi aplicado um questionário para os docentes em duas instituições designadas de azul e dourada. Realizou-se análise descritiva dos resultados e foi utilizado o software NVIVO. Verificou-se que quanto a implementação das DCN, na instituição azul os docentes estão mais apropriados. Quanto a atuação de forma integral, as duas caminham no mesmo sentido buscando a formação por meio de disciplinas teóricas e práticas. Quanto ao CO, em alguns aspectos está mais desenvolvido na dourada, onde as relações entre docentes são despidas de medos ou inseguranças, pois a competição apresentou-se menor. Todos os docentes sentem orgulho da sua instituição, o que favorece o CO das instituições. Conclui-se que adequações nas matrizes curriculares estão em constante processo, mas é necessário ampliar as reflexões sobre DCN e CO, itens importantes para a formação profissional em fisioterapia.

Referências

BERTONCELO, Dernival; PIVETTA, Hedioneia Maria Foletto. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Graduação em Fisioterapia: Reflexões Necessárias. Caderno de Educação em Saúde e Fisioterapia. v.2, n.4, p: 71-84, 2015.

BORGES, Kamylla Pereira. Competências para formação do fisioterapeuta no âmbito das diretrizes curriculares e promoção da saúde. Saúde e Pesquisa. v.11, n.2, p: 347–358, 2018.

BRASIL. Congresso Nacional. Lei Orgânica da Saúde. Lei no 8.080 de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União; 20 setembro de 1990.

BRASIL. Resolução CNE/CES 4, de 19 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Seção 1, p. 11, 2002.

BREITEMBACH, Ilciane Maria Sganzerla. A competitividade na docência do ensino superior: o trabalho coletivo em utopia? Tese (Doutorado) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Programa de Pós-Graduação em Educação, São Leopoldo, 2015.

CASTRO, Maria de Lourdes Prazeres de. Fatores significativos do clima organizacional, na percepção dos docentes de uma instituição de ensino superior privada. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Curso de Pós-Graduação em Administração, Florianópolis, 2003.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia Científica. São Paulo: editora Pearson Prentice Hall. 6ª edição, 2006.

COSTA, Dayane Aparecida Silva; SILVA, Roseli Ferreira da; LIMA, Valéria Vernaschi; RIBEIRO, Eliana Cláudia Otero. Diretrizes curriculares nacionais das profissões da Saúde 2001-2004: análise à luz das teorias de desenvolvimento curricular. Interface. v. 22, n. 67, p: 1183-95, 2018.

CUNHA, André Cunha Rodrigues dos Santos; ALMEIDA, Ana Cristina Pimentel Carneiro de; ALVES, José Moyses. Pluralidade de atividades didáticas no ensino de biologia e a questão da motivação discente. Revista Educação Online. v. 17, p: 59-76, 2014.

DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de Ciências: Fundamentos e Métodos. São Paulo: editora Cortez, 3ª edição, 2009.

FORTES, Victória Corrêa Fortes; FILHO, Abraão da Costa Barros; CORREIA, Márcia Rocha Correia; SANTOS, Roberto Bellini Costa dos. Clima organizacional em instituição de ensino superior (IES): a percepção dos docentes. VII Congresso Nacional de Excelência em Gestão, Rio de Janeiro, 2011.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: editora Atlas. 3ª edição, 2011.

GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: editora Objetiva Ltda, 2011.

HOFFMANN, Rosa Cristina; LEAL, Wyllyan Valentim. Pesquisa de clima organizacional aplicada a Instituições de Ensino Superior. In: Congresso Internacional de Educação de Ponta Grossa, 1., Ponta Grossa, PR, 2009. Disponível em: . Acesso em: 27 de maio de 2019.

LACOMBE, Francisco José Masset. Recursos humanos: princípios e tendências. São Paulo: editora Saraiva, 1ª edição, 2005.

LUZ, Ricardo Silveira. Gestão do Clima Organizacional: Proposta de critérios para metodologia de diagnóstico, mensuração e melhoria. Estudo de caso em organizações nacionais e multinacionais localizadas na cidade do Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal Fluminense. Curso de Mestrado em Sistemas de Gestão, Niterói, 2003.

MORÁN, José. Mudando a Educação com Metodologias Ativas. [Coleção Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Vol. II] Carlos Alberto de Souza e Ofelia Elisa Torres Morales (orgs.). PG: Foca Foto-PROEX/UEPG, 2015.

RESENDE, Lenir Pereira. A formação docente e a sala de aula como espaço de criatividade. Anuário de Produção Acadêmica Docente. v. 3, n. 4, p: 213-224, 2009.

RIZZATTI, Gerson. Categorias de análise de clima organizacional em Universidades Federais Brasileiras. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em engenharia de Produção, Florianópolis, 2002.

SANTANA, Fabiana Ribeiro Santana; NAKATANI, Adélia Yaeko Kyosen; FREITAS, Raquel Aparecida Marra da Madeira; SOUZA, Adenícia Custódia Silva; BACHION, Maria Márcia. Integralidade do cuidado: concepções e práticas de docentes de graduação em enfermagem do Estado de Goiás. Ciência & Saúde Coletiva. v.15 (Supl. 1), p:1653-1664, 2010.

SBRAGIA, Roberto. Um estudo empírico sobre o clima organizacional em instituições de pesquisa. Revista de Administração. v. 18, n. 2, p: 30-39, 1983.

SILVA, Daniela Chagas Pereira, GRAZZIANO, Carlos Roberto, CARRASCOSA, Andréa Corrêa. Satisfação profissional e perfil de egressos em Fisioterapia. ConScientiae Saúde. v. 17, n. 1, p:65-71, 2018.

TEIXEIRA, Renato da Costa. Aderência dos cursos de Fisioterapia da região Norte às Diretrizes Curriculares Nacionais. Fisioterapia em Movimento. v. 25, n. 1, p: 47-54, 2012.

ZIERER, Maximiliano de Souza, The construction and application of didactic models in Biochemistry teaching. Journal of Biochemistry Education. v. 15, esp., p: 202-211, 2017.

Downloads

Publicado

06-11-2023

Como Citar

Vendrusculo, A. P., & Schetinger, M. R. S. C. (2023). Percepção dos Docentes de Fisioterapia sobre a Influência da Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais, Clima Organizacional na Formação Profissional. INTERFACES DA EDUCAÇÃO, 14(40), 210–227. https://doi.org/10.61389/inter.v14i40.5922