ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM TEMPOS DE COVID-19: REFLEXÕES DOS LICENCIANDOS EM QUÍMICA DA UFMS
Visualizações: 319DOI:
https://doi.org/10.26514/inter.v12i36.6281Palavras-chave:
Formação de professores, Química, Ensino remoto, Estágio obrigatório (curricular)Resumo
O estágio é um momento em que o futuro professor está envolvido com o exercício prático da docência, construindo conhecimentos relativos à docência. Nesta direção, a presente pesquisa tem como objetivo investigar os desafios e aprendizagens da regência, vivenciados por futuros professores de Química em tempos de pandemia por COVID-19. Em virtude desse contexto, o estágio foi planejado para ser desenvolvido de forma remota, na disciplina de Química do Ensino Médio. Os instrumentos de coletas de dados foram relatórios finais e entrevistas realizadas com estagiários matriculados no componente curricular de estágio obrigatório IV do curso de Química Licenciatura da UFMS. Os dados foram analisados por meio da metodologia de Análise Textual Discursiva. A análise permite afirmar que o estágio obrigatório, na disciplina de Química, mesmo tendo sido desenvolvido de forma remota, foi satisfatório, pois os estagiários demonstraram que houve possibilidades de exercer a docência, fortalecendo o desejo de seguir na carreira. Assim, perceberam os limites como desafios a serem superados para aprimorar a postura didático-pedagógica, a produção de materiais didáticos visando a aprendizagem de conhecimentos de química por parte dos estudantes do Ensino Médio, bem como, reconhecimento do papel do professor como coparticipantes das aprendizagens dos estudantes.Referências
ARAÚJO, Osmar Hélio Alves. O estágio como práxis, a pedagogia e a didática: que relação é essa? Revista Eletrônica de Educação, v. 14, 1-15, e3096048, jan./dez. 2020.
ARAÚJO, O. H. A.; MARTINS, E. S. Estágio curricular supervisionado como práxis: algumas perguntas e possíveis de respostas. Reflexão e Ação, v. 28, n. 1, p. 191-203, jan/abr. 2020.
AROEIRA, K. P.; PIMENTA, S. G. (Orgs.). Didática e Estágio. Curitiba: Aprris, 2018.
BEHAR, P.; SILVA, K. K. A. Mapeamento de competências: um foco no aluno da educação a distância. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/36395. Acesso em: 28 mai. 2021.
BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação Qualitativa em Educação: Uma introdução à teoria e aos métodos. Portugal: Porto Editora: 1994.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 188, de 3 de fevereiro de 2020a. Disponível em: <http://www.in.gov.br>. Acesso em: 05 abr. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº 345, de 19 de março de 2020b. Disponível em: <https://www.legisweb.com.br> Acesso em: 15/08/2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº 356, de 20 de março de 2020c. Disponível em: <https://www.legisweb.com.br> Acesso em: 15/08/2020.
GOMES, M. de O. (Org.). Estágios na formação de professores: Possibilidades formativas entre ensino, pesquisa e extensão. São Paulo: Edições Loyola, 2011.
GOMES, R. C. M. Formação de professores: Um olhar ao discurso do docente formador. Revista E-Curriculum, n. 3, dez. 2006.
GOTTARDI, M. de L. A autonomia na aprendizagem em educação a distância: competência a ser desenvolvida pelo aluno. Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância, v.14, p. 109-123, 2015.
LEITE, B. S. Aprendizagem Tecnológica Ativa. Revista Internacional de Educação Superior, v. 4, n. 3, p. 580-609, 2018.
MOLON, S. I. Subjetividade e Constituição do Sujeito em Vygotsky. Petrópolis, Editora Vozes, 2015.
MOREIRA, J. A. M.; HENRIQUES, S.; BARROS, D. Transitando de um ensino remoto emergencial para uma educação digital em rede, em tempos de pandemia. Dialogia, São Paulo, n. 34, p. 351-364, jan./abr. 2020.
MORAES, R., GALIAZZI, M. do C. Análise Textual Discursiva. Ijuí: Unijuí, 2011.
PICONEZ, Stela C. B. A prática de ensino e o estágio supervisionado. 24 ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
RIVAS, N. P. P. A formação pedagógica de professores universitários: tessituras e significados a partir do programa de aperfeiçoamento do ensino. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 11, 2013. Anais do Congresso Nacional de Educação. Curitiba: PUCPR, p. 12571-12585, 2013.
SANTOS, C. S.; GIVIGI, R. C. do N. Contribuições das funções sociais do professor na construção do ser profissional. Revista Tempos e Espaços em Educação. v.13, n. 32, e-13304, jan./dez.2020.
SANTOS, M. F. A construção da autonomia do sujeito aprendiz no contexto da EaD, Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância, v.14, p. 21-35, São Paulo, 2015.
SANTOS, P. F. dos; COSTA, V. G. da; PEREIRA, D. C. Registros nos cadernos de estágio supervisionado: contribuições para a constituição da identidade profissional docente. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 11, n. 27, out./dez. 2018.
SARTORI, J.; BRAGAGNOLO, A. O Estágio: desafios da práxis docente. In: SARTORI, J.; BONA, C. S.; GUEDES, M. S. (Org.). Estágios nas Licenciaturas: Desafios do Constituir-se Professor. Passo Fundo: UPF Editora, 2008.
SILVA, R. M.; SCHNETZLER, R. P. Concepções e ações de formadores de professores de Química sobre o estágio supervisionado: propostas brasileiras e portuguesas. Química Nova, v. 31, n. 8, p. 2174-2183, 2008.
SILVA, W. R. Estudos do Letramento do professor e formação inicial nos estágios supervisionados das licenciaturas. In: SILVA, W. R. (org.). Letramento do professor em formação inicial: interdisciplinaridade no estágio supervisionado da licenciatura. São Paulo: Pontes Editores, 2012,
SOUZA, E. M. de F; FERREIRA, L. G. Ensino remoto emergencial e o estágio supervisionado nos cursos de licenciatura no cenário da pandemia COVID 19. Revista Tempos e Espaços em Educação, v.13, n. 32, e-14290, jan./dez.2020.
WANG, Y. et al. Receptor recognition by the novel coronavirus from Wuhan: an analysis based on decade-long structural studies of SARS Coronavirus. Journal of Virology, v.94, n.7, p.e00127-20(1-9), mar. 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.