Educação e personalidade: o afeto e a formação do poder no grupo familiar

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Autores

  • Armando Marino Filho UNESP – Marília

DOI:

https://doi.org/10.26514/inter.v1i2.633

Resumo

Pretende-se com esse trabalho refletir sobre a importância da atividade familiar na formação dos indivíduos para o futuro de suas relações. Considera-se que o processo educativo deve dirigir-se para a formação omnilateral, e que o grupo e a atividade comunicativa são formas de organização coletiva fundamentais para o desenvolvimento da personalidade. Para tanto, faz-se uma exposição de conceitos da teoria Histórico-Cultural para que se possa compreender como as capacidades psicológicas e a afetividade conferem poder aos indivíduos. Assim, avalia-se a estrutura da atividade social como forma de aquisição do poder que, condicionado pelo entorno, proporciona um determinado desenvolvimento para a personalidade. Pode-se considerar, portanto, como síntese da relação grupal familiar, a educação da personalidade como foco fundamental de sua atividade. Conclui-se, então, que a organização da atividade educativa no seio familiar é prenúncio das possibilidades da formação crítica para a atividade social dos indivíduos como sujeitos das transformações sociais necessárias ao desenvolvimento cultural.

Palavras-chave: Educação. Personalidade. afetividade.

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Publicado

05-10-2010

Como Citar

Filho, A. M. (2010). Educação e personalidade: o afeto e a formação do poder no grupo familiar. INTERFACES DA EDUCAÇÃO, 1(2), 79–96. https://doi.org/10.26514/inter.v1i2.633