O Brasil e a segunda revolução acadêmica
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https://doi.org/10.26514/inter.v1i1.648Resumo
A primeira revolução na academia ocorre no final do século XVII nos Estados Unidos, agregando a pesquisa como missão da Universidade, além das atividades de ensino. Logo, apresenta-se suas consequências e desafios, envolvendo tensões entre as atividades de pesquisa e de ensino. Embora esta primeira revolução ainda esteja em processo de desenvolvimento, uma segunda revolução teve início na segunda metade do século XX. A partir de experiências em Universidades como MIT, Stanford e Harvard, surge o conceito de Universidade Empreendedora, que agrega uma nova missão, voltada ao desenvolvimento econômico e social. Esta nova visão aproxima a Universidade das demandas da sociedade onde está inserida e posiciona a academia como um importante vetor do desenvolvimento econômico e social. Deste então, a academia tem convivido com as tensões geradas pelo novo ambiente, envolvendo a sua missão de ensino (original), pesquisa (primeira revolução) e desenvolvimento econômico e social (segunda revolução). Como a universidade brasileira se posiciona diante desse cenário? Podemos dizer que as pesquisas acadêmicas no Brasil têm servido à população? A sociedade espera mais da academia? Como o setor privado pode se relacionar com a universidade e vice-versa? Qual a importância dos professores para o desenvolvimento econômico e social no país por meio da pesquisa? Algumas discussões surgem de forma instigante quando se relaciona a educação superior com o desenvolvimento econômico e social do país. Na ânsia de descobrir como o Brasil está se movimentando nesse cenário e diante de questões como as que foram citadas anteriormente, o presente artigo se desenvolve.
Palavras-chave: Universidades. Brasil. Revolução. Pesquisa. Desenvolvimento.
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