O trabalho docente na perspectiva da educação inclusiva de alunos com TEA: Reflexões sobre neurociência e educação

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Autores

DOI:

https://doi.org/10.61389/inter.v15i42.6797

Palavras-chave:

Educação Inclusiva, Autismo, Neurociência, Formação docente

Resumo

O artigo apresenta um recorte de uma pesquisa de doutorado em andamento na área de Educação Matemática Inclusiva, e tem como foco refletir acerca de conhecimentos sobre os princípios da neurociência na formação acadêmica das professoras e suas experiências com estudantes com deficiência no ensino regular, em especial, com estudantes com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Como metodologia de pesquisa foram realizadas entrevistas semiestruturadas com professoras que atuam com autistas, em uma escola de ensino fundamental da rede privada de educação, localizada na região metropolitana de Porto Alegre, a fim de identificar, não só suas noções sobre a neurociência, mas também sobre a educação inclusiva e a participação das famílias no processo educacional. Os resultados apontaram que as professoras tiveram experiências com crianças autistas, aprenderam a lidar com situações específicas do transtorno por meio de experiências práticas, também se verificou que as professoras possuem pouco conhecimento sobre neurociência. Em relação à participação das famílias, constatou-se sua importância para o processo de desenvolvimento da criança, identificando-se diferentes graus de comprometimento familiar.

Palavras-chave: Educação Inclusiva. Autismo. Neurociência. Formação docente.

Biografia do Autor

Marlise Geller, Universidade Luterana do Brasil

Mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1995) e doutorado em Informática na Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004). Atualmente é professora adjunta da Universidade Luterana do Brasil, atuando no curso de Pedagogia e no PPGECIM (Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática). Principais interesses de pesquisa envolvem: Informática na Educação, Educação a Distância, Formação continuada de professores, Educação Inclusiva, Tecnologias Assistivas e inclusão digital. Atuou como professora-pesquisadora da Universidade Aberta do Brasil no projeto de Formação Continuada de Professores em Tecnologias da Informação e Comunicação Acessíveis (2001-2012). Coordenadora do LEI - Laboratório de Estudos de Inclusão do PPGECIM. Líder do Grupo de Pesquisa cadastrado no CNPq: Ensino de Ciências e Matemática na perspectiva da Educação Inclusiva. E-mail: marlise.geller@gmail.com.

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Publicado

09-07-2024

Como Citar

Costa Brito, S. C., & Geller, M. (2024). O trabalho docente na perspectiva da educação inclusiva de alunos com TEA: Reflexões sobre neurociência e educação. INTERFACES DA EDUCAÇÃO, 15(42), 166–186. https://doi.org/10.61389/inter.v15i42.6797