Resistência e decolonialidade de gênero na narrativa fílmica “La teta asustada”
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https://doi.org/10.61389/inter.v14i41.7524Palavras-chave:
Colonialidade, Resistência, LiberdadeResumo
O objetivo do presente artigo consiste em analisar as formas de resistência e decolonialidade de gênero expressas no filme La Teta Asustada (2009), que narra a história de Fausta, mulher peruana de origem quéchua, que sofre da doença conhecida como “teta medrosa”, mal ligado ao medo e à solidão, transmitido pelo leite materno de mulheres que sofreram abusos e violências no período do conflito político no Peru, país da América do Sul localizado na costa oeste do subcontinente. Para atingir os objetivos propostos, utilizamos como respaldo teórico as perspectivas de gênero decoloniais, influências do pensamento de Paulo Freire acerca do sujeito transformador e emancipador e os debates sobre os conceitos de colonialidade e decolonialidade. A metodologia aplicada no desenvolvimento deste estudo foi a pesquisa exploratória, mediante os procedimentos técnicos de análise e historicização da narrativa fílmica, de revisão bibliográfica, com base nas teorias citadas e averiguação das imagens e dos discursos, com ênfase na protagonista Fausta. Dessa maneira, pautamos as reflexões no corpo como potência de ação no mundo, sobre os aspectos da colonialidade evidenciados na narrativa fílmica e as expressões da decolonialidade de gênero como formas de resistência, de liberdade e poder-ser.
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