O reformismo curricular no Brasil e as implicações para o trabalho-formação docente

aproximações teóricas

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Palavras-chave:

Reformismo Curricular, Trabalho Docente, Formação Docente

Resumo

Este artigo tem por objeto o estudo da relação entre as reformas curriculares em curso na educação brasileira e a autonomia do trabalhador da educação. Responde pelo objetivo de compreender o reformismo curricular em fluxo como política educacional filiada ao modelo de racionalidade político-econômica hegemônica. Portanto, como política de gestão das contradições inerentes ao reordenamento moderno das relações trabalho-educação. Estrutura-se como um exercício analítico-crítico vinculado à perspectiva crítica, buscando elucidar os condicionantes da totalidade histórica com potencial de afetação da manifestação particular do objeto analisado. Em caráter conclusivo, o texto aponta para as políticas-reformas curriculares em curso no sistema educacional brasileiro como estratégia complexa, elaborada, densa e com amplo refinamento gerencial de reprodução histórica das condições de apropriação-usurpação do saber-fazer dos trabalhadores da educação.

Biografia do Autor

Paulo Fioravante Giareta, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Paraná - UFPR (2013). Pós-Doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG (2021). Mestrado em Educação pela Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB (2008). Professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2014). Coordenação do Curso de Pedagogia da UFMS/CPTL (2018-2019). Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Três Lagoas (PPGEdu-CPTL/UFMS). Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Três Lagoas (PPGEdu-CPTL/UFMS - 2022-2024). Líder do GForP - Grupo de Estudos em Formação de Professores da UFMS/CPTL. Membro do Grupo de Pesquisa Laboratório de Ensino Aprendizagem - LEA (UFMS/CPTL); Atua nas áreas de Filosofia da Educação, Política de Gestão Educacional, Politica de Currículo e Politica de Formação de Professores.

Camila Guilherme de Moura Eduardo, Instituto Federal de Mato Grosso do Sul

Mestranda no Programa de Pós-graduação em Educação (PPGEdu - CPTL). Membro do GForP - Grupo de Estudo e Pesquisa em Formação de Professores da UFMS - CPTL. Assistente Social do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (IFMS), campus de Três Lagoas. Contato camilaguilherme1988@gmail.com Orcid  https://orcid.org/0009-0001-3376-3659

Sheila Fabiana de Quadros, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Professora da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), campus Universitário de Irati-PR, Departamento de Pedagogia. Membra do Grupo de Estudo e Pesquisa em Formação de Professores (GForP) da UFMS-CPTL. Contato: sheila@unicentro.br Orcid https://orcid.org/0000-0002-7909-2272 Link do Lattes: http://lattes.cnpq.br/2710744265961686

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Publicado

18-12-2024

Como Citar

Giareta, P. F., de Moura Eduardo, C. G., & de Quadros, S. F. (2024). O reformismo curricular no Brasil e as implicações para o trabalho-formação docente: aproximações teóricas. INTERFACES DA EDUCAÇÃO, 15(43), 235–255. Recuperado de https://periodicosonline.uems.br/index.php/interfaces/article/view/8758