FOREIGN LANGUAGE OR LINGUA FRANCA? TERMINOLOGICAL REFLECTIONS ON THE DEFINITIONS OF ENGLISH LANGUAGE PRESENTED BY PRESCRIPTIVE DOCUMENTS

LÍNGUA ESTRANGEIRA OU LÍNGUA FRANCA? REFLEXÕES TERMINOLÓGICAS SOBRE AS DEFINIÇÕES DE LÍNGUA INGLESA APRESENTADAS POR DOCUMENTOS DE PRESCRIÇÃO

Visualizações: 373

Authors

DOI:

https://doi.org/10.48211/sociodialeto.v12i35.411

Keywords:

Prescriptions; Concept of language; English teaching and learning.

Abstract

This paper analyzes the definitions of English language present in the following prescriptions: National Curriculum Parameters (1998) and Common National Curricular Base (2017) along their implications to language teaching and learning. Since its publication in 1996, the Law of Guidelines and Bases has ascribed as mandatory the teaching of a foreign language to the students from Middle and High Schools enrolled at the Brazilian public educational system (ROSSATO, 2012). The definition of English, that is present at the Law of Guidelines and Bases (1996), which was also assumed by the National Curricular Parameters (BRASIL, 1998), is that of a foreign language. Two decades later, the Common National Curricular Base has assigned to such “teaching object” (BRASIL, 1998) the status of lingua franca (BRASIL, 2019). Based on the analysis conducted, according to the assumptions from the Activity Ergonomics and the Activity Clinic (BUENO, 2007; 2009 and CLOT, 1999), it was noticed that each one of the prescriptions, which are associated with the act of teaching and its prescribed work (AMIGUES, 2004; BUENO & MACHADO, 2011), does not provide any terminological definitions on the concepts of foreign language and lingua franca (SOUTO ET AL., 2014, LEFFA, 2008, FRIEDRICK & MATSUDA, 2010; SEIDLHOFER, 2011; MAURANEN, 2018). Therefore, it seems to be reasonable to suggest that what has been presented about “English as Foreign Language” and “English as a Lingua Franca” by the prescriptions analyzed is neither theoretically associated with pedagogical and linguistic matters, nor with social, cultural and economic diversity of Brazilian educational system.

KEYWORDS: Prescriptions; Concept of language; English teaching and learning.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Joelton Duarte de Santana, UFAPE

Professor Adjunto da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE) e líder do Grupo de Estudos sobre Bilinguismo: Ensino, Aprendizagem, Cognição e Processamento - GESB (CNPQ). Pós-Doutor em Estudos em Linguística Aplicada - Ensino e Aprendizagem de Línguas Estrangeiras - PPgEL - UFRN (2019). Doutor em Linguística - Aquisição de Linguagem e Processamento Linguístico - pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística (PROLING) da Universidade Federal da Paraíba - UFPB (2017), com estágio doutoral (doutorado sanduíche) realizado na City University of New York - CUNY - Queens College em Nova Iorque - EUA (2015). Mestre em Linguística - Linguagem, Cognição e Sentido também pelo PROLING - UFPB (2012). Graduado em Letras - Português e Inglês - pela Universidade de Pernambuco - UPE - Faculdade de Formação de Professores de Nazaré da Mata - FFPNM (2010) - Campus Mata Norte.

References

AMIGUES, René. Trabalho do professor e trabalho de ensino. In.: MACHADO, Anna Rachel (org). O ensino como trabalho. São Paulo: EDUEL, 2004, p. 37-53.
ANDRADE, Maria Margarida de. Redação Científica: elaboração do TCC passo a passo. São Paulo: Factash Editora, 2007. 198p.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Língua Estrangeira. Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017.
BARTOLETO, Galaor. Entenda o que é lingua franca. 02 de janeiro de 2010. Disponível em: <http://www.galaor.com.br/lingua-franca>. Acesso em 03-05-2021.
BRONCKART, Jean Paul.; MACHADO, Anna Rachel. Procedimentos de análise de textos sobre o trabalho educacional. In.: MACHADO, Anna Rachel (Org.). O ensino como trabalho: uma abordagem discursiva. São Paulo: Eduel, 2004, p. 133-163.
BUENO, Luzia. O trabalho como uma forma de agir no ISD. In.: BUENO, Luzia. A construção de representações sobre o trabalho docente: o papel do estágio. São Paulo: EDUC/Fapesp, 2007, caps. 2 e 3.
BUENO, Luzia. A construção de representações sobre o trabalho docente: o papel do estágio. São Paulo: FAPESP, EDUC, 2009.
BUENO, Luzia; MACHADO, Anna. Rachel. A prescrição da produção textual do aluno: orientação para o trabalho de aluno ou restrição do seu agir? SCRIPTA, Belo Horizonte, v. 15, n. 28, 2011, p. 303-319.
CALVET, L-J. Sociolinguística: uma introdução crítica. São Paulo, Parábola Editorial, 2004. 176 p.
COOK, Vivian. What are the goals of language teaching?. Iranian Journal of Language Teaching Research. Volume 1, Issue 1, Jan., 2013, pp. 44-56, 2013.
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. 2ª ed. – Petrópolis: Vozes, 2008. 144 p.
CLOT, Yves. La fonction psychologique du travail. Paris: PUF, 1999. 370 p.
DE JONG, E. Foundations for multilingualism in education: From principles to practice. Chapters 1-2. Philadelphia, PA: Caslon, 2011. 304 p.
DUARTE-DE-SANTANA, Joelton. J. Autorrepresentação do professor de língua inglesa e a elaboração de materiais didáticos: vozes sobre a atividade de um coletivo de trabalho.Revista Prolíngua, João Pessoa, v.10 n.3, 2015, p.35-46.
FERNANDES, C. S. Representações e construção da identidade do professor de inglês. São Paulo: PUC, 2006. 112 p.
FRIEDRICH, Patricia; MATSUDA, Aya. When Five Words Are not Enough: A Conceptual and Terminological Discussion of English as a Lingua Franca. In International Multilingual Research Journal, v.4, n. 1, p. 20-30, 2010.
GERVAI, Solange Maria Sanches. Reflexões sobre o ensino de língua estrangeira na escola pública brasileira. Revista Intercâmbio, v. XXXVII: 184-194, 2018. São Paulo: LAEL/PUCSP.
GROSJEAN, François. Bilingual: Life and Reality. Cambridge, Mass: Harvard University Press, 2010. 276 p.
JENKINS, Jennifer. English as a lingua franca: interpretations and attitudes. World Englishes, Vol. 28, Nº. 2, pp. 200–207, 2009.
LEFFA, Vilson J. Metodologia do ensino de línguas. In BOHN, H. I.; VANDRESEN, P. Tópicos em linguística aplicada: O ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2008, p. 211-236.
LEFFA, Vilson J.: IRALA, Valesca Brasil. O ensino de outra(s) língua(s) na contemporaneidade: questões conceituais e metodológicas. In: Vilson J. LEFFA; Valesca B. IRALA. (Orgs.). Uma espiadinha na sala de aula: ensinando línguas adicionais no Brasil. Pelotas: Educat, 2014, p. 21-48.
MACHADO, R.; CAMPOS, T. R. e SAUNDERS, M. C. História do ensino de línguas no Brasil: avanços e retrocessos. Revista Helbano, Vol. 01, No. 02. Brasília: UNB, 2007.
MADEIRA, A. “Aquisição de língua não materna”. In FREITAS, M.J & SANTOS, A. L. (Eds.), Aquisição de língua materna e não materna: questões gerais e dados do português, Berlin: Language Science. pp. 306-330, 2017.
MAURANEN, A. Conceptualizing ELF. In: JENKINS, J. et al. (Ed.). The Routledge Handbook of English as a Lingua Franca. London/New York, Routledge, pp. 7-24, 2018.
OLIVEIRA E PAIVA, V. L. M. Aquisição de Segunda Língua. São Paulo: Parábola, 2014. 200 p.
RICHARDS, J., & RODGERS, T. Approaches and Methods in Language Teaching. New York: Cambridge University Press. 3rd edition, 2016. 419 p.
ROSSATO, V. As diferentes metodologias de ensino da língua inglesa em diferentes segmentos de ensino. Revista Eventos Pedagógicos, Vol. 03, No. 01. Sinop: 2012.
SEIDLHOFER, B. Understanding English as a Lingua Franca. Oxford, Oxford University Press, 2011. 240 p.
SOUTO, Mauren V. L.; ALÉM, Alina O.F.G.; BRITO, Marlene S.; BERNARDO, Cláudia. Conceitos de língua estrangeira, língua segunda, língua adicional, língua de herança, língua franca e língua transnacional. Revista Philologus, Ano 20, N° 60 Supl. Rio de Janeiro: CiFEFiL, set./dez.2014.

Published

2022-10-16

How to Cite

Santana, J. D. de. (2022). FOREIGN LANGUAGE OR LINGUA FRANCA? TERMINOLOGICAL REFLECTIONS ON THE DEFINITIONS OF ENGLISH LANGUAGE PRESENTED BY PRESCRIPTIVE DOCUMENTS: LÍNGUA ESTRANGEIRA OU LÍNGUA FRANCA? REFLEXÕES TERMINOLÓGICAS SOBRE AS DEFINIÇÕES DE LÍNGUA INGLESA APRESENTADAS POR DOCUMENTOS DE PRESCRIÇÃO. WEB REVISTA SOCIODIALETO, 12(35), 1–31. https://doi.org/10.48211/sociodialeto.v12i35.411