COMMUNICATION AS A FACTOR IN SUCCESSFUL/UNSUCCESSFUL TREATMENT OF DEAF PATIENTS
A COMUNICAÇÃO COMO FATOR PARA O SUCESSO/INSUCESSO DO TRATAMENTO DO PACIENTE SURDO
Visualizações: 269DOI:
https://doi.org/10.61389/sociodialeto.v13i39.8265Keywords:
Professional training, Medicine, Dentistry, Deaf patient, LIBRASAbstract
The diversity of patients who seek health services in different areas means that communication becomes a crucial point for effective care, which is achieved through communication between medical and/or dental professionals and their patients. In this context, there are deaf people who use the Brazilian Sign Language (LIBRAS), which, although legally recognised in the country, is still little known. The aim of this article is to analyse the inclusion of LIBRAS in medical and dental courses at UFMA and the initial training of future health professionals in relation to communication with deaf patients. We identified the communication strategies that current and future professionals in the areas investigated use to establish interaction with deaf patients; describing the extent to which UFMA works on specific issues, with a view to preparing medical and dental students to care for deaf patients. Data was collected through semi-structured interviews. The findings of the research revealed that although the higher education institution (HEI) researched has been making efforts to promote accessibility, it has not been adequately preparing future professionals in the areas mentioned so that they can care for deaf or hearing-impaired patients.
Downloads
References
ARAGÃO, J. S. et al. Um estudo da validade de conteúdo de sinais, sintomas e doenças/agravos em saúde expressos em LIBRAS. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 23, n. 6, p. 1014-1013, nov./dez. 2015.
ARAÚJO, A. M. et al. A dificuldade no atendimento médico às pessoas surdas. Revista Interdisciplinar, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 3-9, 2019.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm. Acesso em: 1 jan. 2017. Acesso em: 3 ago. 2022.
BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 23 dez. 2005. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm. Acesso em: 5 jul. 2022.
BRASIL. Lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 25 abr. 2002. Disponível em:
BRASIL. Lei nº. 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília. Disponível em: <https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Leis/L10098.htm>. Acesso em: 10 dez.
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Educação de Surdos. Alfabeto de Libras e configuração de mãos. Brasília, DF: INES, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/ines/pt-br/central-de-conteudos/publicacoes-1/alfabeto-manual-e-configuracao-de-maos. Acesso em: 2 dez. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. A pessoa com deficiência e o Sistema Único de Saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006.
CARDOSO, A. H. A.; RODRIGUES, K. G.; BACHION, M. M. Percepção da pessoa com surdez severa e/ou profunda acerca do processo de comunicação durante seu atendimento de saúde. Revista Latino-Amercina de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 14, n. 4, p. 553-560, ago. 2006.
CHAVEIRO, N.; BARBOSA, M. A. Assistência ao surdo na área de saúde como fator de inclusão social. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 39, n. 4, p. 417-422, dez. 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reeusp/a/jWkbsrPtGBnkwZ6njsDPkjz/?lang=pt. Acesso em: 12 jan. 2022.
COSTA, A. A. I.; BONA, A. D. Atendimento odontológico de pacientes surdo-cegos: enfrentando desafios. RFO UPF, Passo Fundo, v. 18, n. 1, p. 107-111, jan./abr. 2013.
COVAS, D. T. A Comunicação médico-paciente. Ribeirão Preto: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, 2013. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4377325/mod_resource/content/1/Comunicacao1ared%203.pdf. Acesso em: 10 set. 2022.
DALLARI, Sueli Gandolfi. A construção do direito à saúde no Brasil. Revista de direito sanitário, v. 9, n. 3, p. 9-34, 2008.
DANTAS. T. R. de A. et al. Comunicação entre a equipe de enfermagem e pessoas com deficiência auditiva. Revista de Enfermagem da UERJ, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p. 169-174, mar./abr. 2014.
DIAS, E. A. D. et al. Dificuldades de comunicação dos profissionais da atenção primária à saúde com o usuário surdo. Temas em Saúde, João Pessoa, p. 342-355, 2017.
FERREIRA, Clayton Gabriel Pavão. O papel da Libras no atendimento odontológico de pacientes surdos/MA. 2019. Monografia (Graduação em Odontologia) – Instituto Florence, São Luís, 2019.
FERREIRA, C. G. P.; CHAHINI, T. H. C.; BOTTENTUIT JUNIOR, J. B. Tecnologia como recurso para a realização de estágio supervisionado na pandemia. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL, 3., NACIONAL DE TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO, 4., 2021, São Luís. Anais [...]. São Luís: EDUFMA, 2021.
FERREIRA, C. G. P.; CHAHINI, T. H. C.; BOTTENTUIT JUNIOR, J. B. Tecnologia como recurso para a realização de estágio supervisionado na pandemia. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL, 3., NACIONAL DE TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO, 4., 2021, São Luís. Anais [...]. São Luís: EDUFMA, 2021.
FERREIRA, M. C. D.; HADDAD, A. S. Deficiências sensoriais e de comunicação. In: HADDAD, A. S. odontologia para pacientes com necessidades especiais. São Paulo: Santos, 2007.
FONSECA, JJS. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC; 2002.
FREITAS, M. M. Práticas de ensino de língua portuguesa para alunos surdos. In: MONTEIRO, M. I. B.; FREITAS, A. P. de; CAMARGO, E. A. A. Relações de ensino na perspectiva inclusiva: alunos e professores no contexto escolar. Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2014.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
GONTIJO, S. O livro de ouro da comunicação. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo demográfico brasileiro 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. Disponível em: http://www.ibge.com.br/>. Acesso em: 2 jun. 2022.
LIMA, R. F. de F.; LIMA, R. de F. Comunicação com o deficiente auditivo: dificuldades na prática do profissional da saúde. GEPNEWS, Maceió, ano 3, v. 2, n. 2, p. 375-382, abr./jun. 2019.
LOPES, M. C. Inclusão escolar: currículo, diferença e identidade. In: LOPES, M. C.; DAL’IGNA, M. C. (org.). In/exclusão: nas tramas da escola. Canoas: Editora da ULBRA, 2007.
LOPEZ, Monica Holdorf. Protocolo para avaliação, planejamento e controle da acessibilidade às pessoas Surdas e com deficiência auditiva em serviços de saúde. Tese de doutorado, UFSC, (2021).
MARCONDES FILHO, C. Homem & mulher: uma comunicação impossível? São Paulo: Annablume, 2018.
MONDELLI, Maria Fernanda Capoani Garcia; BEVILACQUA, Maria Cecília. Estudo da deficiência auditiva das crianças do HRAC-USP, Bauru-SP: subsídios para uma política de intervenção. Sinopse de pediatria, v. 8, n. 3, p. 51-62, 2002.
OSSADA, S. A. R. et al. A colaboração de software para auxiliar na comunicação de surdos em hospitais. Revista Brasileira em Tecnologia da Informação, Campinas, v. 3 n. 1, p. 1-60, jul./dez. 2021.
PAGLIUCA, L. M. F.; FIÚZA, N. L. G.; REBOUÇAS, C. B. A. Aspectos da comunicação da enfermeira com o deficiente auditivo. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 41, n .3, p. 411-8, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v41n3/10.pdf. Acesso em: 20 maio 2022.
PEREIRA, A. A. C. et al. Meu sonho é ser compreendido: uma análise da interação médico-paciente surdo durante assistência à saúde. Revista Brasileira de Educação Médica, Brasília, DF, v. 44, n. 4, p. e121, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbem/a/jWsw9bn6YC8Lj3C6Wxp48LB/?lang=pt. Acesso em: 12 nov. 2022.
QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 2007.
SALLES, H. M. M. L. et al. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica. Brasília, DF: MEC/SEESP, 2004. v. 2. (Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos).
SILVA, R. N. A. et al. Assistência ao Surdo na atenção primária: concepções de profissionais. Journal of Management and Primary Health Care, v. 6, n. 2, p. 189-204, 2015. Disponível em: https://www.jmphc.com.br/jmphc/article/view/266. Acesso em: 15 jan. 2022.
SILVA, R. P.; ALMEIDA, M. A. P. T. Relação comunicativa entre o profissional de saúde e os surdos: uma revisão bibliográfica. ID online. Revista de Psicologia, Jaboatão dos Guararapes, v. 11, n. 37, p. 653- 668, 2017.
SOUZA, M. T.; PORROZZI, R. Ensino de libras para profissionais de saúde: uma necessidade premente. Revista Práxis, Volta Redonda, v. 1, n. 2, p. 43-6, 2009.
UEMURA, S. F. Dental health education and the special patient. Revista Gaúcha de Odontologia, Porto Alegre, v. 52, n. 2, p. 91-100, 2004.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 2. ed. São Paulo: Marins Fontes, 1998.
WAGATSUMA GRANADO, L. F. G. Sinais Internacionais e a formação para intérpretes de Sinais Internacionais. Belas Infiéis, Brasília, Brasil, v. 8, n. 1, p. 211–228, 2019. DOI: 10.26512/belasinfieis.v8.n1.2019.12984. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/12984. Acesso em: 4 set. 2022.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na cessão de direitos autorais de publicação impressa e/ou digital à Web-Revista Sociodialeto do Núcleo de Pesquisa e Estudos Sociolinguísticos e Dialetológicos da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (NUPESD-UEMS), do(s) artigo(s) aprovado(s) para fins da publicação, em um único número da Web-Revista, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais, por meio do site da Web-Revista, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Portanto, os autores ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Web-Revista, e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, têm plena ciência de que não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.
Autores que publicam na Web-Revista Sociodialeto concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à Web-Revista o direito de primeira publicação realizada por meio de Open Journal Systems (OJS 3.0.2.0), sistema de código livre gratuito para a administração e a publicação de revistas, desenvolvido com suporte e distribuição pelo Public Knowledge Project sob a licença GNU General Public License.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão para publicar e distribuir seu trabalho online (por exemplo: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação inicial nesta revista, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Foram feitos todos os esforços para identificar e creditar os detentores de direitos sobre as imagens publicadas. Se tem direitos sobre alguma destas imagens e não foi corretamente identificado, por favor, entre em contato com a Web-Revista Sociodialeto e publicaremos a correção num dos próximos números.
Juntamente com o e-mail de aceite (para casos de aprovação) será encaminhado modelo da Carta de Cessão de Direitos Autorais que deverá conter o nome completo dos autores, bem como dados de documentos pessoais e assinada por todos os autores e coautores envolvidos no trabalho. A Cessão de Direitos Autorais é uma condição para a publicação.
Os autores declaram expressamente concordar com os termos da presente Declaração de Direito Autoral, que se aplicará a submissão caso seja publicada por esta Web-Revista.
Declaração de Direito Autoral
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution CC-BY-NC que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores; As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade. Juntamente com o e-mail de aceite (para casos de aprovação) será encaminhado modelo da Carta de Direitos Autorais que deverá conter o nome completo dos autores, bem como dados de documentos pessoais e assinada por todos os autores e coautores envolvidos no trabalho.