DIAGNÓSTICO GEOECOLÓGICO DA PAISAGEM CÁRSTICA DA BACIA DO RIO SOBRADO, SUDESTE DO TOCANTINS

Visualizações: 204

Authors

DOI:

https://doi.org/10.61389/geofronter.v9i1.7564

Keywords:

Carste, Cavernas, Unidades geoecológicas

Abstract

The karst landscapes have a unique beauty and important natural resources. The various forms of occupation in this environment of high environmental fragility require integrated planning due to the negative impacts promoted. To understand the structure and dynamics of these landscapes, Landscape Geoecology presents itself as an adequate theoretical and methodological model, since it analyzes the interaction between natural and social dynamics. This article aimed to elaborate the geoecological diagnosis of the karst landscape of the watershed of the river Sobrado, southeast of Tocantins. The elaboration of the diagnosis consisted of three stages: 1) organization of themes and physical-natural characteristics addressed; 2) analysis of geoecological factors and division of units; 3) diagnosis of units according to land occupation levels. Were identified 37 geoecological landscape units. By superimposing the map of landscape units with the exploratory map of karst phenomena, it was found that 12 units have karst features in their scope, with characteristics that portray the presence of rocks from the Bambuí Group, soils more susceptible to the occurrence of erosion processes and advancement of pastures over native vegetation. On the other hand, remnants of savanna formations and forest formations linked to the existence of outcrops of carbonate rocks, riparian forests, and areas with busy relief still predominate. Given this, the information obtained will serve as a subsidy for the implementation of sustainable environmental planning and management in the face of the current identified scenario, considering its weaknesses.

References

ARAGÃO, L. de P.; SILVA, E. V. da. Geoecologia das Paisagens: uma abordagem da evolução teórico-conceitual e metodológica. Rede - Revista Eletrônica do PRODEMA, v. 15, n. 2, p. 91-100, 2022.

BIANCHI, C. A.; HAIG, S. M. Deforestation Trends of Tropical Dry Forests in Central Brazil. Biotropica, v. 45, n. 3, p. 395-400, 2013. DOI: https://doi.org/10.1111/btp.12010

CAVALCANTI, L. C. de S. Cartografia de paisagens: fundamentos. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2018.

CECAV – Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas. Anuário Estatístico do Patrimônio Espeleológico Brasileiro 2021. 2022. Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/cecav/images/stories/downloads/Anuario/CECAV_-_Anuario_estatistico_espeleológico_2021.pdf. Acesso em: 22 mar. 2022.

CECAV – Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas. Áreas prioritárias para a conservação do Patrimônio Espeleológico. 2018. Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/cecav/images/stories/Areas_Prioritarias_Patrimonio_Espeleologico_2018.pdf. Acesso em: 1 jun. 2020.

CREPANI, E. et al. Sensoriamento remoto e geoprocessamento aplicados ao zoneamento ecológico-econômico e ao ordenamento territorial. São José dos Campos: INPE, jun. 2001.

DANTAS, M. E. et al. Origem das paisagens do estado do Tocantins. In: ROCHA, M. G. (org.). Geodiversidade do estado do Tocantins. Goiânia: CPRM, 2019. p. 47-84.

DE WAELE, J. Evaluating disturbance on Mediterranean karst areas: the example of Sardinia Italy. Environmental Geology, 58, p. 239-255, 2009. DOI: https://doi.org/10.1007/s00254-008-1600-x

DORNAS, T. et al. Proposta de alteração dos nomes vernáculos técnicos em português e inglês de duas aves endêmicas do Brasil: Pyrrhura pfrimeri (Psittaciformes: psittacidae) e Celeus obrieni (Piciformes: Picidae). Atualidades Ornitológicas, n. 196, p. 8-13, abr./mar. 2017.

FENG, S. et al. Forestation does not necessarily reduce soil erosion in a karst watershed in southwestern China. Progress in Physical Geography, v. 45, n. 1, p. 82-97, 2021. DOI: https://doi.org/10.1177/0309133320958613

FERREIRA, C. F. Fragilidades e impactos ambientais no carste e nas cavernas. In: CRUZ, J. B.; PILÓ, L. B. (org.). Espeleologia e licenciamento ambiental. Brasília: ICMBio, 2019. p. 167-216.

GUTIÉRREZ, F. et al. A review on natural and human-induced geohazards and impacts in karst. Earth-Science Reviews, Amsterdã, v. 138, p. 61-88, 2014. DOI: https://doi.org/10.1016/j.earscirev.2014.08.002

HSIOU, A. S. et al. Dados preliminares sobre os lagartos e serpentes (LEPIDOSAURIA, SQUAMATA) do Pleistoceno final da região de Aurora do Tocantins, Província Espeleológica do Grupo Bambuí, Tocantins, Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA, 32., 2013, Barreiras-BA. Anais [...]. Barreiras: Sociedade Brasileira de Espeleologia, 2013. p. 427-431.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Informações ambientais: geologia, geomorfologia, pedologia e vegetação. 2020. Disponível em: https://bdiaweb.ibge.gov.br/#/home. Acesso em: 25 fev. 2021.

INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Imagens do satélite CBERS-4A. 2021. Disponível em: http://www2.dgi.inpe.br/catalogo/explore. Acesso em: 30 de jan. 2022.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Cadastro de sítios arqueológicos. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/iphan/pt-br/patrimonio-cultural/patrimonio-arqueologico/cadastro-de-sitios-arqueologicos. Acesso: 6 jan. 2023.

MARTINELLI, M.; PEDROTTI, F. A cartografia das unidades de paisagem: questões metodológicas. Revista do Departamento de Geografia, v. 14, p. 39-46, 2001. DOI: https://doi.org/10.7154/RDG.2001.0014.0004

MEDEIROS, R. B.; CHÁVEZ, E. S. Estado geoecológico das paisagens da bacia hidrográfica do córrego Formosinho, Bonito/MS-Brasil: bases para a gestão territorial. Geofronter, Campo Grande, v. 7, p. 1-26, 2021.

MEDEIROS, R. B. et al. Geoecological diagnosis of landscapes of the Formoso River Watershed, Bonito/MS, Brazil. Environmental Earth Sciences, v. 81, n. 174, p. 1-19, 2022. DOI: https://doi.org/10.1007/s12665-022-10247-6

MEDEIROS, R. B. Zoneamento ambiental da bacia hidrográfica do rio Mimoso, Bonito/MS: as contribuições da cartografia de paisagens e da ótica geossistêmica. Entrelugar, v. 13, n. 25, p. 277-305, 2022. DOI: https://doi.org/10.30612/rel.v13i25.15839

MELO, P. H. A. de; PIVARI, M. O. D. A vegetação da região cárstica de Pains. In: PILÓ, L. B.; CRUZ, J. B. (org.). A região cárstica de Pains. Brasília: ICMBio, 2022. p. 81-101.

MORAIS, F. de. Aspectos gerais da área cárstica de Aurora do Tocantins. Para conhecer a Terra – memórias e notícias de geociências no espaço lusófono. Imprensa da Universidade de Coimbra, Coimbra, p. 1-12, 2012. DOI: https://doi.org/10.14195/978-989-26-0534-0_46

MORAIS, F. de. Caracterização geomorfológica da região de Aurora do Tocantins, Brasil. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 14, n. 2, p. 163-170, abr./jun. 2013. DOI: https://doi.org/10.20502/rbg.v14i2.312

OLIVEIRA, A. C. C. de A.; SOUZA, R. M. Cenários biofísicos e ordenamento territorial no litoral sul de Sergipe-Brasil. Revista Equador, v. 2, n. 2, p. 62-3, jul./dez. 2013. DOI: https://doi.org/10.26694/equador.v2i2.1487

PEREIRA, B. A. da S.; VENTUROLI, F.; CARVALHO, F. A. Florestas Estacionais no Cerrado: uma visão geral. Pesq. Agropec. Trop., Goiânia, v. 41, n. 3, p. 446-455, jul./dez. 2011. DOI: https://doi.org/10.5216/pat.v41i3.12666

PILÓ, L. B.; CRUZ, J. B. Introdução. In: PILÓ, L. B.; CRUZ, J. B. (org.). A região cárstica de Pains. Brasília: ICMBio, 2022. p. 11-25.

RODRIGUEZ, J. M. M.; SILVA, E. V. da. A classificação das paisagens a partir de uma visão geossistêmica. Mercator, Revista de Geografia da UFC, ano 1, n. 1, p. 95-112, 2002.

RODRIGUEZ, J. M. M.; SILVA, E. V. da; CAVALCANTI, A. P. B. Geoecologia das Paisagens: uma visão geossistêmica da análise ambiental. 6. ed. Fortaleza: Edições UFC, 2022.

ROSS, J. L. S. Geomorfologia: ambiente e planejamento. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2019.

SALINAS CHÁVEZ, E. et al. Delimitación, clasificación y cartografia de los paisajes de la cuenca Ariguanabo, Cuba, mediante el uso de los SIG. Revista Geográfica, n. 154, p. 9-30, jul./dez. 2013. DOI: https://doi.org/10.35424/regeo.v0i154.326

SANTOS, D. J.; RUCHKYS, U. A.; TRAVASSOS, L. E. P. Perfil geoecológico do Parque Nacional da Serra da Gandarela, Minas Gerais, Brasil. Sociedade & Natureza, v. 33, p. 1-10, 2021. DOI: https://doi.org/10.14393/SN-v33-2021-57012

SCHNEIDER, K.; CHRISTMAN, M. C.; FAGAN, W. F. The influence of resource subsidies on cave invertebrates: results from an ecosystem-level manipulation experiment. Ecology, v. 92, n. 3, p. 765-776, 2011. DOI: https://doi.org/10.1890/10-0157.1

SOUZA, T. A. R.; AULER, A. S. (org.). O carste de Vazante-Paracatu-Unaí: revelando importâncias, recomendando refúgios. Belo Horizonte: Carste, Ciência e Meio Ambiente, 2018.

SUGUIO, K. Geologia do Quaternário e mudanças ambientais. São Paulo: Oficina de Textos, 2010.

TEIXEIRA, N. F. F.; SILVA, E. V. da; FARIAS, J. F. Geoecologia das Paisagens e planejamento ambiental: discussão teórica e metodológica para a análise ambiental. Planeta Amazônia: Revista Internacional de Direito Ambiental e Políticas Públicas, Macapá, n. 9, p. 147-158, 2017. DOI: https://doi.org/10.18468/planetaamazonia.2017n9.p147-158

TRAVASSOS, L. E. P. Considerações sobre o carste da região de Cordisburgo, Minas Gerais, Brasil. Belo Horizonte: Tradição Planalto, 2010.

Published

2023-07-03

How to Cite

Rodrigues Nascimento, H., & de Morais, F. (2023). DIAGNÓSTICO GEOECOLÓGICO DA PAISAGEM CÁRSTICA DA BACIA DO RIO SOBRADO, SUDESTE DO TOCANTINS. GEOFRONTER, 9(1). https://doi.org/10.61389/geofronter.v9i1.7564

Issue

Section

Artigos