DIAGNÓSTICO GEOECOLÓGICO DA PAISAGEM CÁRSTICA DA BACIA DO RIO SOBRADO, SUDESTE DO TOCANTINS
Visualizações: 329DOI:
https://doi.org/10.61389/geofronter.v9i1.7564Palabras clave:
Carste, Cavernas, Unidades geoecológicasResumen
Los paisajes kársticos tienen una belleza única e importantes recursos naturales. Las diversas formas de ocupación en este entorno de alta fragilidad ambiental requieren de una planificación integrada debido a los impactos negativos que promueven. Para comprender la estructura y dinámica de estos paisajes, la Geoecología del Paisaje se presenta como un modelo teórico y metodológico adecuado, ya que analiza la interacción entre dinámicas naturales y sociales. Este artículo tuvo como objetivo elaborar el diagnóstico geoecológico para el paisaje kárstico de la cuenca hidrográfica del río Sobrado, al sureste de Tocantins. La elaboración del diagnóstico constó de tres etapas: 1) organización de los temas y características físico-naturales abordadas; 2) análisis de factores geoecológicos y división de unidades; 3) diagnóstico de unidades según niveles de ocupación del suelo. Se identificaron 37 unidades de paisaje geoecológico. Al superponer el mapa de unidades de paisaje con el mapa exploratorio de fenómenos kársticos, se encontró que 12 unidades tienen rasgos kársticos en su alcance, con características que retratan la presencia de rocas del Grupo Bambuí, suelos más susceptibles a la ocurrencia de procesos de erosión y avance de pastos sobre vegetación nativa. Por otro lado, aún predominan remanentes de formaciones de sabana y formaciones boscosas ligadas a la existencia de afloramientos de rocas carbonatadas, bosques de ribera y zonas con relieve accidentado. Ante esto, la información obtenida servirá como subsidio para la implementación de una planificación y gestión ambiental sostenible frente al actual escenario identificado, considerando sus debilidades.
Citas
ARAGÃO, L. de P.; SILVA, E. V. da. Geoecologia das Paisagens: uma abordagem da evolução teórico-conceitual e metodológica. Rede - Revista Eletrônica do PRODEMA, v. 15, n. 2, p. 91-100, 2022.
BIANCHI, C. A.; HAIG, S. M. Deforestation Trends of Tropical Dry Forests in Central Brazil. Biotropica, v. 45, n. 3, p. 395-400, 2013. DOI: https://doi.org/10.1111/btp.12010
CAVALCANTI, L. C. de S. Cartografia de paisagens: fundamentos. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2018.
CECAV – Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas. Anuário Estatístico do Patrimônio Espeleológico Brasileiro 2021. 2022. Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/cecav/images/stories/downloads/Anuario/CECAV_-_Anuario_estatistico_espeleológico_2021.pdf. Acesso em: 22 mar. 2022.
CECAV – Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas. Áreas prioritárias para a conservação do Patrimônio Espeleológico. 2018. Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/cecav/images/stories/Areas_Prioritarias_Patrimonio_Espeleologico_2018.pdf. Acesso em: 1 jun. 2020.
CREPANI, E. et al. Sensoriamento remoto e geoprocessamento aplicados ao zoneamento ecológico-econômico e ao ordenamento territorial. São José dos Campos: INPE, jun. 2001.
DANTAS, M. E. et al. Origem das paisagens do estado do Tocantins. In: ROCHA, M. G. (org.). Geodiversidade do estado do Tocantins. Goiânia: CPRM, 2019. p. 47-84.
DE WAELE, J. Evaluating disturbance on Mediterranean karst areas: the example of Sardinia Italy. Environmental Geology, 58, p. 239-255, 2009. DOI: https://doi.org/10.1007/s00254-008-1600-x
DORNAS, T. et al. Proposta de alteração dos nomes vernáculos técnicos em português e inglês de duas aves endêmicas do Brasil: Pyrrhura pfrimeri (Psittaciformes: psittacidae) e Celeus obrieni (Piciformes: Picidae). Atualidades Ornitológicas, n. 196, p. 8-13, abr./mar. 2017.
FENG, S. et al. Forestation does not necessarily reduce soil erosion in a karst watershed in southwestern China. Progress in Physical Geography, v. 45, n. 1, p. 82-97, 2021. DOI: https://doi.org/10.1177/0309133320958613
FERREIRA, C. F. Fragilidades e impactos ambientais no carste e nas cavernas. In: CRUZ, J. B.; PILÓ, L. B. (org.). Espeleologia e licenciamento ambiental. Brasília: ICMBio, 2019. p. 167-216.
GUTIÉRREZ, F. et al. A review on natural and human-induced geohazards and impacts in karst. Earth-Science Reviews, Amsterdã, v. 138, p. 61-88, 2014. DOI: https://doi.org/10.1016/j.earscirev.2014.08.002
HSIOU, A. S. et al. Dados preliminares sobre os lagartos e serpentes (LEPIDOSAURIA, SQUAMATA) do Pleistoceno final da região de Aurora do Tocantins, Província Espeleológica do Grupo Bambuí, Tocantins, Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA, 32., 2013, Barreiras-BA. Anais [...]. Barreiras: Sociedade Brasileira de Espeleologia, 2013. p. 427-431.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Informações ambientais: geologia, geomorfologia, pedologia e vegetação. 2020. Disponível em: https://bdiaweb.ibge.gov.br/#/home. Acesso em: 25 fev. 2021.
INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Imagens do satélite CBERS-4A. 2021. Disponível em: http://www2.dgi.inpe.br/catalogo/explore. Acesso em: 30 de jan. 2022.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Cadastro de sítios arqueológicos. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/iphan/pt-br/patrimonio-cultural/patrimonio-arqueologico/cadastro-de-sitios-arqueologicos. Acesso: 6 jan. 2023.
MARTINELLI, M.; PEDROTTI, F. A cartografia das unidades de paisagem: questões metodológicas. Revista do Departamento de Geografia, v. 14, p. 39-46, 2001. DOI: https://doi.org/10.7154/RDG.2001.0014.0004
MEDEIROS, R. B.; CHÁVEZ, E. S. Estado geoecológico das paisagens da bacia hidrográfica do córrego Formosinho, Bonito/MS-Brasil: bases para a gestão territorial. Geofronter, Campo Grande, v. 7, p. 1-26, 2021.
MEDEIROS, R. B. et al. Geoecological diagnosis of landscapes of the Formoso River Watershed, Bonito/MS, Brazil. Environmental Earth Sciences, v. 81, n. 174, p. 1-19, 2022. DOI: https://doi.org/10.1007/s12665-022-10247-6
MEDEIROS, R. B. Zoneamento ambiental da bacia hidrográfica do rio Mimoso, Bonito/MS: as contribuições da cartografia de paisagens e da ótica geossistêmica. Entrelugar, v. 13, n. 25, p. 277-305, 2022. DOI: https://doi.org/10.30612/rel.v13i25.15839
MELO, P. H. A. de; PIVARI, M. O. D. A vegetação da região cárstica de Pains. In: PILÓ, L. B.; CRUZ, J. B. (org.). A região cárstica de Pains. Brasília: ICMBio, 2022. p. 81-101.
MORAIS, F. de. Aspectos gerais da área cárstica de Aurora do Tocantins. Para conhecer a Terra – memórias e notícias de geociências no espaço lusófono. Imprensa da Universidade de Coimbra, Coimbra, p. 1-12, 2012. DOI: https://doi.org/10.14195/978-989-26-0534-0_46
MORAIS, F. de. Caracterização geomorfológica da região de Aurora do Tocantins, Brasil. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 14, n. 2, p. 163-170, abr./jun. 2013. DOI: https://doi.org/10.20502/rbg.v14i2.312
OLIVEIRA, A. C. C. de A.; SOUZA, R. M. Cenários biofísicos e ordenamento territorial no litoral sul de Sergipe-Brasil. Revista Equador, v. 2, n. 2, p. 62-3, jul./dez. 2013. DOI: https://doi.org/10.26694/equador.v2i2.1487
PEREIRA, B. A. da S.; VENTUROLI, F.; CARVALHO, F. A. Florestas Estacionais no Cerrado: uma visão geral. Pesq. Agropec. Trop., Goiânia, v. 41, n. 3, p. 446-455, jul./dez. 2011. DOI: https://doi.org/10.5216/pat.v41i3.12666
PILÓ, L. B.; CRUZ, J. B. Introdução. In: PILÓ, L. B.; CRUZ, J. B. (org.). A região cárstica de Pains. Brasília: ICMBio, 2022. p. 11-25.
RODRIGUEZ, J. M. M.; SILVA, E. V. da. A classificação das paisagens a partir de uma visão geossistêmica. Mercator, Revista de Geografia da UFC, ano 1, n. 1, p. 95-112, 2002.
RODRIGUEZ, J. M. M.; SILVA, E. V. da; CAVALCANTI, A. P. B. Geoecologia das Paisagens: uma visão geossistêmica da análise ambiental. 6. ed. Fortaleza: Edições UFC, 2022.
ROSS, J. L. S. Geomorfologia: ambiente e planejamento. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2019.
SALINAS CHÁVEZ, E. et al. Delimitación, clasificación y cartografia de los paisajes de la cuenca Ariguanabo, Cuba, mediante el uso de los SIG. Revista Geográfica, n. 154, p. 9-30, jul./dez. 2013. DOI: https://doi.org/10.35424/regeo.v0i154.326
SANTOS, D. J.; RUCHKYS, U. A.; TRAVASSOS, L. E. P. Perfil geoecológico do Parque Nacional da Serra da Gandarela, Minas Gerais, Brasil. Sociedade & Natureza, v. 33, p. 1-10, 2021. DOI: https://doi.org/10.14393/SN-v33-2021-57012
SCHNEIDER, K.; CHRISTMAN, M. C.; FAGAN, W. F. The influence of resource subsidies on cave invertebrates: results from an ecosystem-level manipulation experiment. Ecology, v. 92, n. 3, p. 765-776, 2011. DOI: https://doi.org/10.1890/10-0157.1
SOUZA, T. A. R.; AULER, A. S. (org.). O carste de Vazante-Paracatu-Unaí: revelando importâncias, recomendando refúgios. Belo Horizonte: Carste, Ciência e Meio Ambiente, 2018.
SUGUIO, K. Geologia do Quaternário e mudanças ambientais. São Paulo: Oficina de Textos, 2010.
TEIXEIRA, N. F. F.; SILVA, E. V. da; FARIAS, J. F. Geoecologia das Paisagens e planejamento ambiental: discussão teórica e metodológica para a análise ambiental. Planeta Amazônia: Revista Internacional de Direito Ambiental e Políticas Públicas, Macapá, n. 9, p. 147-158, 2017. DOI: https://doi.org/10.18468/planetaamazonia.2017n9.p147-158
TRAVASSOS, L. E. P. Considerações sobre o carste da região de Cordisburgo, Minas Gerais, Brasil. Belo Horizonte: Tradição Planalto, 2010.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Os autores concedem à revista GEFRONTER os direitos autorais sobre o texto aceito para publicação. Autorizações especiais podem ser concedidas mediante aceite do editor do periódico.