Macunaíma: Um caso de tradução cultural

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Autores

  • Karina Paraense de Souza UFPA

Palavras-chave:

Macunaíma, Leitura, Tradução,

Resumo

Macunaíma, de Mário de Andrade, é uma rapsódia que foi escrita em 1926, em seis dias de trabalho
contínuo. A obra pertence ao Modernismo e é conhecida por reproduzir em sua poética a cultura popular, o
folclore, os mitos, as lendas, os ditados e crendices populares, os costumes, as narrativas orais, mesclando textos
de proveniência erudita e clássica com o acervo concebido como popular. No capítulo XV da obra
marioandradina, encontra-se uma narrativa que foi compilada por Câmara Cascudo sob o título de A madrasta.
Porém, este conto oral não foi vertido para Macunaíma tal como é localizado no imaginário mítico popular, mas
sim totalmente transformado e, portanto, tendo seu sentido invertido. Deste modo, este recorte da obra, passou a
ser o objeto de investigação e procurou examinar as técnicas de composição para compreender o processo de
criação do capítulo A pacuera de Oibê, composto dialogicamente mediante ao processo de Leitura e Tradução. A
pesquisa possui um cunho essencialmente bibliográfico, e, para realizar o trabalho e alcançar os objetivos deste
fundamento-me em Jorge Larrosa (1885), que me proporciona suporte para o entendimento dos conceitos de
Leitura e Tradução. Como resultados obtidos, a pesquisa constatou que o capítulo A pacuera de Oibê expressa
técnicas composicionais de Leitura e Tradução.

Biografia do Autor

Karina Paraense de Souza, UFPA

Possui graduação em Letras- habilitação em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Pará
(UFPA). Mestranda em Linguagens e Saberes na Amazônia pela mesma instituição.

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Publicado

11-04-2019

Como Citar

Paraense de Souza, K. (2019). Macunaíma: Um caso de tradução cultural. WEB REVISTA LINGUAGEM, EDUCAÇÃO E MEMÓRIA, 5(5). Recuperado de https://periodicosonline.uems.br/index.php/WRLEM/article/view/3480

Edição

Seção

Artigo original