O PROJETO DA FERROVIA INTERNACIONAL BR/PY (FERROGUARANI) E A PARTICIPAÇÃO DOS ATORES SOCIAIS
Visualizações: 27Palavras-chave:
Desenvolvimento Regional, FerroGuarani, Atores Sociais, Fronteira BR/PYResumo
O objetivo deste artigo é apresentar a construção do Projeto da Ferrovia Internacional br/py – FerroGuarani a partir das contribuições dos diferentes atores sociais. Em um primeiro momento será apresentado o Projeto FerroGuarani como um trabalho voltado para o Desenvolvimento Regional da Fronteira, integrando Brasil e Paraguay, tendo em vista a interconexão entre o Caminho do Peabiru no lado paraguaio e o Caminho dos Ervais no lado brasileiro. Posterior a isso, será analisada a Rota Bioceânica na sua contribuição para as possibilidades satisfatórias de consolidação do Projeto da FerroGuarani. E, por fim, apresentaremos a participação dos atores sociais na construção do Projeto da Ferroguani, tanto aqueles situados do lado paraguaio quanto do lado brasileiro. As estratégias metodológicas consistem na participação e observação dos eventos públicos realizados com o propósito de debater a construção da FerroGuarani, entrevistas com os atores sociais envolvidos e pesquisa bibliográfica sobre a relação entre atores sociais e Desenvolvimento Regional. Pretendemos com a elaboração da pesquisa fazer uma síntese do contexto encaminhado até o momento, o que deverá servir de base para situar o debate e abrir novas perspectivas futuras de trabalhos e análises.
Referências
BANDEIRA, P. Participação, Articulação de Atores Sociais e Desenvolvimento Regional. Brasília-DF: IPEA, 1999.
BURGESS, R.G. In the Field: An introduction to field research. London: George Allen & Unwin, 1995.
CANCLINI, N. G. Cultura transnacional y culturas populares. São Paulo: ECA/USP, 1989.
CORREIA, M. C. B. “A observação participante enquanto técnica de investigação.” In: Revista Pensar Enfermagem. Vol. 13, N.º 2,p.30-36, jul/dez 2009. Disponível em: www.pensarenfermagem.esel.pt/files/2009_13_2_30-36.pdf. Acessado em: 11/04/2021.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1995.
DALLABRIDA, V. R. Teorias do desenvolvimento: aproximações teóricas que tentam explicar as possibilidades e desafios quanto ao desenvolvimento de lugares, regiões, territórios ou países. Curitiba: Editora CRV, 2017.
DALLABRIDA, V. R.; SIEDENBERG, D. R.; FERNÁNDEZ, V. R. “Desenvolvimento a Partir da Perspectiva Territorial”. In: Revista Desenvolvimento em Questão, Editora Unijuí, ano 2, n. 4, jul./dez., 2004.
HABERMAS, J. Conhecimento e Interesse. Rio de Janeiro: Zahar, 1987.
KNORR-CETINA, Karen. “¿Comunidades científicas o arenas transepistémicas de investigación? Una crítica de los modelos cuasi-económicos de la ciencia.” In: REDES, Vol. III, Nº 7, 129-160, 1996.
MARTINS, Rafael d’almeida; VAZ, José Carlos; CALDAS, Eduardo de Lima. “A gestão do desenvolvimento local no Brasil: (des)articulação de atores, instrumentos e território”. In: RAP — Rio de Janeiro 44(3):559-90, Maio/jun. 2010.
MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.
MARTINEZ, R. S.; OLIVEIRA, S. F. P. “Desenvolvimento regional e local fomentado pela participação e articulação de atores sociais.” In: FACEF Pesquisa: Desenvolvimento e Gestão, v.16, n.3 - p.301-312 - set/out/nov/dez, 2013
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob aCreative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.