PORTOS E ZONAS PORTUÁRIAS URBANAS NO BRASIL: DA POPULAÇÃO TRADICIONAL AOS PROCESSOS DE REVITALIZAÇÃO E GENTRIFICAÇÃO
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https://doi.org/10.61389/geofronter.v8.6903Palabras clave:
puertos, revitalización, zonas portuarias, gentrificaciónResumen
El espacio urbano se configura como fragmentado, separado por diferentes usos, teniendo un núcleo central y zonas periféricas. No es estático, inmutable, pues cambia en cada momento histórico. En los lugares donde los puertos eran la razón de ser de la ciudad, lo que no es raro en el caso brasileño, esta mutabilidad, engendrada por procesos económicos a escala nacional e internacional, fue responsable del abandono y la consiguiente degradación de las áreas portuarias históricas, que poseían una población de característica falta de tradición. La dinámica urbana, antes adscrita al puerto, en una relación simbiótica, a partir de 1950, se vuelca hacia otras actividades, creando áreas de infrautilización en dichas áreas. De esta forma, este artículo tiene como objetivo comprender el proceso de formación de las áreas portuarias brasileñas, el trabajo portuario y el proceso de reestructuración portuaria que provocó la pérdida de relevancia y la posterior gentrificación de estas áreas. Se utilizó el método histórico-geográfico, donde se observa la constitución histórica de un determinado espacio para realizar valoraciones respecto al presente. Dicha reconstitución se hizo a través de investigaciones bibliográficas y documentales, además de observaciones in situ. Como resultado, fue posible realizar un diagnóstico de la forma en que ocurrió y está ocurriendo el proceso de gentrificación de las áreas portuarias en Brasil, donde se observó que la ubicación privilegiada de las antiguas áreas portuarias en ciudades como Belém y Rio de Janeiro despertó el interés de los agentes del capital inmobiliario que, utilizando su influencia sobre el aparato estatal, promovieron reformas urbanas selectivas y segregadoras.
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