ESCREVER O PASSADO: AS ESCRITAS DE SI NA SALA DE AULA DE LÍNGUA ESPANHOLA
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No campo dos estudos literários, as escritas de si levantam debates, por vezes, conflituosos acerca da construção narrativa em primeira pessoa, apontando para um complexo panorama de discussões teóricas. Destarte, este artigo, resultante de uma pesquisa de mestrado, busca apresentar algumas considerações sobre a experiência da prática de escrita em primeira pessoa na sala de aula de língua espanhola, tendo como suporte a autobiografia Vivir para contarla (2007), do escritor colombiano Gabriel García Márquez. Para tanto, a experiência aqui apresentada, fundamenta-se no conceito de ‘dever de memória’, de Paul Ricœur (2007), para quem as sociedades contemporâneas possuem um compromisso com o passado. Observamos que a complexidade da experiência com a abordagem das escritas de si na sala de aula se acentua quando consideramos o contexto de ensino de literatura em língua estrangeira. Contudo, esta experiência comprova que a não dissociação entre língua e literatura e uma abordagem metodológica, por assim dizer, mais adequada de textos literários na aula de língua, possibilita o trabalho com as escritas de si. Para estas reflexões, recorremos às contribuições teórico-metodológicas de: Andrade Junior (2011), Brait (2000; 2010), Pinheiro-Mariz (2008; 2015), entre outros estudos.Downloads
Publicado
10-07-2017
Como Citar
Costa Junior, J. V. L. da, & Mariz, J. P. (2017). ESCREVER O PASSADO: AS ESCRITAS DE SI NA SALA DE AULA DE LÍNGUA ESPANHOLA. WEB REVISTA LINGUAGEM, EDUCAÇÃO E MEMÓRIA, 1(12), 127–141. Recuperado de https://periodicosonline.uems.br/index.php/WRLEM/article/view/1650
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Artigo original