O balcão, de Jean Genet: da carnavalização como um regime da ordem inversa

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Palabras clave:

teatro, O balcão, carnavalização, discurso

Resumen

RESUMO

O corpus deste artigo, O balcão, de Jean Genet, se estrutura em nove quadros distintos ligados por um fio condutor que permite lê-los individualmente ou de formal global. Este artigo tem como objetivo, a partir da obra O balcão (1956), refletir sobre as categorias da carnavalização proposta pelo filósofo russo Mikhail Bakhtin como: o livre contato familiar, as mésalliances, a profanação e a excentricidade. Bakhtin procura estudar o carnaval a partir de suas origens na Antiguidade e na Idade Média, em diferentes formas de arte como na literatura de Rabelais. Para o estudioso, o carnaval propõe um regime de ordem inversa, pois durante esse período as leis comuns são abolidas e vigoram as leis do carnaval nas quais todas as classes sociais se igualam. No texto de Jean Genet, nos apropriamos deste conceito de carnavalização pensando em suas categorias aplicadas/aproximadas na peça O Balcão, porque nela se dá o espaço em que todos se igualam ao vivenciarem suas fantasias, as quais não seriam permitidas fora deste espaço.

Biografía del autor/a

Nilda Aparecida Barbosa, Universidade Estadual de Maringá

Departamento de Letras - área de Língua e literatura Francesas/UEM

Publicado

2020-10-28

Cómo citar

Barbosa, N. A. (2020). O balcão, de Jean Genet: da carnavalização como um regime da ordem inversa. WEB REVISTA LINGUAGEM, EDUCAÇÃO E MEMÓRIA, 18(18), 58–77. Recuperado a partir de https://periodicosonline.uems.br/index.php/WRLEM/article/view/3523

Número

Sección

Artigo original