BIOECONOMIA, MUDANÇAS CLIMÁTICAS E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL
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bioeconomiaRésumé
Bioeconomia é uma parte da ciência econômica que se associa aos sistemas biológicos
e recursos naturais com o mote de utilização de novas tecnologias para desenvolver produtos e
serviços que possuam impacto positivo em todos os ecossistemas terrestres, bem como, para o
desenvolvimento e aumento da qualidade de vida. Portanto, falar de bioeconomia é olhar para
a sustentabilidade e a busca constante de um desenvolvimento econômico e social que considere
o complexo ecossistema como algo interrelacionado. Acredita-se que, ainda, não se chegou a
isso, mas é um processo onde a bioeconomia se insere pela busca de uma maior harmonia entre
o econômico, o social, o ambiental e o cultural, para que se possa ter um mundo mais sustentável
e se consiga, de alguma forma, frear os problemas que se apresentam, como o fato das mudanças
climáticas. Essa edição da revista Desenvolvimento, Fronteiras e Cidadania, do Programa de
Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e de Sistemas Produtivos (PPGDRS), da
Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS) trata desses assuntos, fazendo uma
coletânea de artigos que versam sobre a bioeconomia e questões relacionadas ao clima e às
mudanças que o planeta enfrenta, em grande parte, fruto do modelo de desenvolvimento linear
e compartimentalizado, que vem contribuindo para um desequilíbrio brusco nos ecossistemas
terrestres.
A bioeconomia não é, em hipótese alguma, a solução para o desenvolvimento
sustentável, mas é uma parte dela. A bioeconomia emprega novas combinações de recursos,
gerando tecnologias capazes de contribuir para a redução dos efeitos nocivos, por exemplo, do
aquecimento global. Biocombustíveis, por exemplo, são produtos oriundos dos estudos da
Bioeconomia. Mas não se resume a isso, o campo da bioeconomia é diverso e auxilia também,
na preservação da biodiversidade terrestre, se for utilizado para essa finalidade. A bioeconomia
está presente na produção de vacinas, novas variedades vegetais, enzimas industriais,
cosméticos, bioplásticos, produtos químicos de base biológica, alimentos, fibras, entre outros.
Dentro da Bioeconomia está, também, a utilização de conhecimentos de base cultural,
de diversas etnias, que podem auxiliar na sua preservação e na consolidação de culturas étnicas
e no desenvolvimento de sociedades até então relegadas pelo modelo de crescimento até então
– vol.5 – n.8– p.01-02 JANEIRO de 2021
UEMS – MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DE SISTEMAS PRODUTIVOS – PONTA PORÃ/MS 2
adotado. Muitos saberes biológicos são provenientes de um patrimônio cultural, que vem
sumindo, e pode ser recuperado por esse conceito de bioeconomia. No entanto, a visão
compartimentalizada e não integrativa com os diversos ecossistemas do planeta, são uma
ameaça, mesmo nesse campo, e é preciso que se tenha consciência disso, para que se possa
estancar ou amenizar as mudanças terrestres como as alterações climáticas que podem,
inclusive, tornar insustentável a vida humana no planeta. Começa aqui uma discussão sobre
bioeconomia e mudanças climáticas na revista do PPGDRS, Desenvolvimento, Fronteiras e
Cidadania
Références
Bioeconomia é uma parte da ciência econômica que se associa aos sistemas biológicos
e recursos naturais com o mote de utilização de novas tecnologias para desenvolver produtos e
serviços que possuam impacto positivo em todos os ecossistemas terrestres, bem como, para o
desenvolvimento e aumento da qualidade de vida. Portanto, falar de bioeconomia é olhar para
a sustentabilidade e a busca constante de um desenvolvimento econômico e social que considere
o complexo ecossistema como algo interrelacionado. Acredita-se que, ainda, não se chegou a
isso, mas é um processo onde a bioeconomia se insere pela busca de uma maior harmonia entre
o econômico, o social, o ambiental e o cultural, para que se possa ter um mundo mais sustentável
e se consiga, de alguma forma, frear os problemas que se apresentam, como o fato das mudanças
climáticas. Essa edição da revista Desenvolvimento, Fronteiras e Cidadania, do Programa de
Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e de Sistemas Produtivos (PPGDRS), da
Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS) trata desses assuntos, fazendo uma
coletânea de artigos que versam sobre a bioeconomia e questões relacionadas ao clima e às
mudanças que o planeta enfrenta, em grande parte, fruto do modelo de desenvolvimento linear
e compartimentalizado, que vem contribuindo para um desequilíbrio brusco nos ecossistemas
terrestres.
A bioeconomia não é, em hipótese alguma, a solução para o desenvolvimento
sustentável, mas é uma parte dela. A bioeconomia emprega novas combinações de recursos,
gerando tecnologias capazes de contribuir para a redução dos efeitos nocivos, por exemplo, do
aquecimento global. Biocombustíveis, por exemplo, são produtos oriundos dos estudos da
Bioeconomia. Mas não se resume a isso, o campo da bioeconomia é diverso e auxilia também,
na preservação da biodiversidade terrestre, se for utilizado para essa finalidade. A bioeconomia
está presente na produção de vacinas, novas variedades vegetais, enzimas industriais,
cosméticos, bioplásticos, produtos químicos de base biológica, alimentos, fibras, entre outros.
Dentro da Bioeconomia está, também, a utilização de conhecimentos de base cultural,
de diversas etnias, que podem auxiliar na sua preservação e na consolidação de culturas étnicas
e no desenvolvimento de sociedades até então relegadas pelo modelo de crescimento até então
– vol.5 – n.8– p.01-02 JANEIRO de 2021
UEMS – MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DE SISTEMAS PRODUTIVOS – PONTA PORÃ/MS 2
adotado. Muitos saberes biológicos são provenientes de um patrimônio cultural, que vem
sumindo, e pode ser recuperado por esse conceito de bioeconomia. No entanto, a visão
compartimentalizada e não integrativa com os diversos ecossistemas do planeta, são uma
ameaça, mesmo nesse campo, e é preciso que se tenha consciência disso, para que se possa
estancar ou amenizar as mudanças terrestres como as alterações climáticas que podem,
inclusive, tornar insustentável a vida humana no planeta. Começa aqui uma discussão sobre
bioeconomia e mudanças climáticas na revista do PPGDRS, Desenvolvimento, Fronteiras e
Cidadania
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