Abordagens sintéticas nas análises de políticas públicas em teses e dissertações (2000-2019)
Visualizações: 378DOI:
https://doi.org/10.61389/dfc.v6i11.6976Palavras-chave:
Políticas Públicas, Abordagens sintéticas, Teses e Dissertações, BrasilResumo
Como as abordagens sintéticas (Modelo de Múltiplos Fluxos; Teoria do Equilíbrio Pontuado; Modelo de Coalizões de Defesa) estão sendo incorporadas no Brasil para se analisar políticas públicas? Esse mapeamento no Banco de Teses e Dissertações da Capes tem por objetivo apresentar um panorama sobre como as análises de políticas públicas vêm se apropriando das abordagens sintéticas em pesquisas de pós-graduação no Brasil entre 2000 e 2019 a fim de entender que objetos são estudados, onde essas pesquisas são produzidas, que pesquisadores têm orientado esses trabalhos e qual o cenário de aplicação em pesquisas por pesquisadores brasileiros. Os resultados indicam para um processo recente de expansão das abordagens sintéticas no Brasil, com esforços individualizados e relacionados sobretudo às políticas sociais. Com este mapeamento, contribuímos para com o debate de internacionalização do campo de políticas públicas brasileiro, apontando tendências e possibilidades de estudos.
Referências
ARRETCHE, M. (2003), “Dossiê agenda de pesquisas em políticas públicas”, Revista Brasileira de Ciências Sociais, 18, 51, 7-10.
BARDIN, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa, Edições 70.
BAUMGARTNER, F. R; JONES, B. D. (1993), Agendas and Instability in American Politics. Chicago, University of Chicago Press.
BRASIL, F. G.; CAPELLA, A.C. (2016). Os estudos das políticas públicas no brasil: passado, presente e caminhos futuros da pesquisa sobre análise de políticas. Política Hoje (UFPE. Impresso), 25, 1, 73-84.
CAIRNEY, P. (2013), “Standing on the Shoulders of Giants: How Do We Combine the Insights of Multiple Theories in Public Policy Studies”, Policy Studies Journal,41,1, 01-21.
CAP – Comparative Agendas Project. (2021). “Datasets/Codebooks”. Disponível em https://www.comparativeagendas.net/datasets_codebooks, consultado em 20 de setembro de 2020.
CAPELLA, A. C.N., BRASIL, F. G. (2015), “Análise de Políticas Públicas: Uma revisão da literatura sobre o papel dos subsistemas, comunidades e redes”, Novos estudos CEBRAP, 101, 57-76.
CAPES. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Catálogo de Teses e Dissertações. (2020). Disponível em: <https://catalogodeteses.capes.gov.br/catalogo -teses/#!/>. Acesso em: 5 nov. 2020.
FISCHER, F.; FORESTER, J. (1993), The Argumentative Turn in Policy Analysis and Planning. Durham, NC Duke University Press.
John, P. (2013). New directions in public policy: theories of policy change and variation reconsidered. In International conference on public policy, Grenoble (pp. 26-28).
JOHN, P. (2006). “The policy agendas project: a review”, Journal of European Public Policy, 13(7), 975-986.
KINGDON, J. (2003), Agendas, Alternatives, and Public Policies. 3ª edição, New York, Harper Collins.
LANDMAN, T. (2003), Issues and Methods in Comparative Politics: An Introduction. 3ª edição, London, Routledge.
MARQUES, E.; FARIA, C.A.P. (2013), A Política Pública como Campo Multidisciplinar. São Paulo/Rio de Janeiro, Unesp/Fiocruz.
MELO, M. A. (1999), “Estado, Governo e Políticas Públicas”, in Sérgio Miceli (org.), O que Ler na Ciência Social Brasileira (1970-1995), São Paulo/Brasília: Sumaré/Capes.
PETERS, G. (1998), Comparative Politics: Theory and Methods. New York, New York University Press.
SABATIER, P. A.; JENKINS-SMITH, H. C. (1993), Policy Change and Learning: An Advocacy Coalition Approach. Oxford, Westview Press.
SABATIER, P. A. (1999), “The Need for Better Theories”, in Paul Sabatier (Org.), Theories of the Policy Process. Oxford, Westview Press.
ZAHARIADIS, N. (2014). “Ambiguity and Multiple Streams”, in Paul Sabatier; Christopher Weible (eds.), Theories of the Policy Process, Boulder, CO, Westview Press.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob aCreative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.