“The bridge uniting us to the past”

public history, memory and literature

Visualizações: 25

Authors

DOI:

https://doi.org/10.61389/revell.v3i36.7747

Keywords:

Female Memory, Female Writing, Feminist Studies, Public History

Abstract

This article reflects on some aspects of literary, historical and canonical historiography that emerge from the study of the memoir Maria Clara (1978), by the writer from North Minas Gerais, Nazinha Coutinho. In her reminiscences, she narrates the trajectory of the protagonist Clarinha, orphaned by both her father and mother, raised by her uncles and belonging to an “important family” from Montes Claros - MG, part of a rural elite that, little by little, substituted their customs for those of the industrial elite that began to emerge in the transition of the 19th-20th centuries. This study made it possible to apprehend the knowledge of a time, elaborated by the female memory, evidencing its potential as an object of reflection. Here, not only the woman's process as a writer is highlighted, but also a historical and regional look at the obstacles faced by many women in the past in search of autonomy and self-affirmation.

Author Biography

Patrícia Giselia Batista, Universidade Estadual de Montes Claros

Doutora em História pela Universidade Federal de Uberlândia – Brasil, com período sanduíche na University of Minnesota Twins City – Estados Unidos da América. Realiza estágio pós-doutoral em História na Universidade Estadual de Montes Claros, com Bolsa CAPES. Orcid iD: https://orcid.org/0000-0003-1052-7482.  E-mail: patriciagiseli@yahoo.com.br 

References

BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. 3ª edição. São Paulo. Ed. Cultrix.2006.

BURKE, Peter. A escrita da História – novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.

CANDIDO, Antônio. Literatura e Sociedade. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1985.

CHIAPPINI, Lígia. Relações entre História e Literatura no contexto das humanidades hoje: Perplexidades. In: História: Fronteiras. XX Simpósio nacional da ANPUH. Florianópolis. 1999. Volume II. p. 805-817.

DAUPHIN, C. Femmes seules. In: DUBY, G.; PERROT, M. Historire des femmes en occidente. v. IV. Le XIX siécle. Paris: Perrin, 2002, p.517-518 (Colection Tempus).

DUARTE, Constância Lima. Feminismo e Literatura no Brasil. In: estudos avançados, vol. 17, nº 49. São Paulo, set- dez, 2003.

GOTLIB, Nádia Batella. A literatura feita por mulheres no Brasil. 2012.

FOUCAULT, Michel. O que é um autor? (1969) In: Ditos e Escritos-Estética: literatura e pintura; música e cinema. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.

FOUCAULT, Michel. A vida dos homens infames. In:_______. O que é um autor? Lisboa: veja, 1992.p.94-98.

JODELET, Denise. representação social: um domínio em expansão. In:________. (org). As representações Sociais. Rio de Janeiro: Eduerj, 2001, p.17-44.

____________. O movimento de retorno ao sujeito e a abordagem das representações sociais. Sociedade e Estado, Brasília, v. 24, n. 3, p. 679-712, set./dez. 2009.

JOVCHELOVITCH, Sandra. Re(des)cobrindo o outro: para um entendimento da alteridade na teoria das Representações Sociais. In ARRUDA, Ângela (org). Representando a Alteridade. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998, p. 69 a 82.

____________. Vivendo a vida com os outros: intersubjetividade, espaço público e Representações Sociais. In GUARESCHI, Pedrinho A. e JOVCHELOVITCH, Sandra (orgs). Textos em representações sociais. Petrópolis: Vozes, 1995, p. 63 a 85.

LAURETIS, Tereza de. Eccentric Subjects: feminist theory and historical consciousness. Feminist Studies. s/I. v.16, n.1,1990, p.115-150.

LACERDA, Lilian Maria de. Álbum de leitura: memória de vida, história de leitoras. Belo horizonte, 1999. XI 487 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais.

LACERDA, Lilian Maria de. Álbum de Leitura: Memórias de vida, história de leitoras. São Paulo: Editora UNESP, 2003.

_____________. A tecnologia do Gênero. Traduzido por de Susan Funck. In: BUARQUE DE HOLLANDA, Heloisa. Tendências e impasses: o feminino como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994, p.206-242.

HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2004.

HOLLANDA, Luiza Buarque. Os estudos sobre mulher na literatura no Brasil – Uma primeira abordagem. 2012.

LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: UNICAMP, 1990. Memória. Enciclopédia Einaudi. Vol. 1 - Memória-História. Lisboa: Imprensa Nacional/ Casa da Moeda, 1984.

MAIA, Cláudia J. A invenção da solteirona: conjugalidade moderna e terror moral. Florianópolis, Santa Catarina: Mulheres, 2011, p. 63 a 104.

___________. Lembranças do norte: espaço e memória na literatura de escritoras norte-mineiras. In: OLIVA, Osmar Pereira. Os nortes e os sertões literários do Brasil. Montes Claros: Editora UNIMONTES. 2009.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. O conceito de Representações Sociais dentro da sociologia clássica. In GUARESCHI, Pedrinho A. e JOVCHELOVITCH, Sandra (orgs). Textos em representações sociais. Petrópolis: Vozes, 1995, p. 89 a 111.

OLIVA, Osmar Pereira. Minha dolorosa vida de menina, uma leitura de Maria Clara, de Nazinha Coutinho. In.: OLIVA, Osmar Pereira (org.) Escritores Mineiros e contemplações de Minas. Montes Claros: Editora Unimontes. 2007.

PERROT, Michelle. Práticas da Memória Feminina. In: Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 8, n. 18, ago/set.1989, p. 9-18.

PESAVENTO, Sandra Jatahy. História e História Cultural. Belo Horizonte: Autêntica 2003.

RANGEL, M. L. S. A solteirona na Literatura Brasileira. Leitura. 12 (142) São Paulo, mar. 1994.

ROVAI, Marta Gouveia de Oliveira. Publicizar sem simplificar: O historiador como mediador ético In: ALMEIDA, Juniele Rabêlo de; MENESES, Sônia (orgs.). História pública em debate. Patrimônio, educação e mediações do passado. São Paulo: Letra e Voz, 2018.

RIBEIRO, Darcy, Confissões. São Paulo, ed. Companhia das Letras, 1997.

RICOEUR, Paul. A Memória, a História, o Esquecimento. Trad. Alain François [et.al.]. Campinas: Ed. UNICAMP, 2007.

______________. Tempo e Narrativa. 3º vol. Campinas: Papirus, 1995.

SCOTT, Joan. Experiência. In: SILVA, A. L. Falas de gênero: teorias, análises e leituras. Ilha de Santa Catarina: Ed. Mulheres, 1999.

_____________. Gênero: uma categoria útil para análise histórica. Recife: SOS Corpo, 1991.

SPINK, M. J. Desvendando as teorias implícitas: uma metodologia de análise das Representações Sociais. In GUARESCHI, Pedrinho A. e JOVCHELOVITCH, Sandra (orgs). Textos em representações sociais. Petrópolis: Vozes, 1995, p. 117 a 145.

SWAIN, t. n. História e Literatrua: mulher de letras, mulheres de aventura. Brasília. 2011.

TELLES, Norma. Escritoras, escritas, escrituras. In: DEL PRIORE, Mary (org.). História das Mulheres no Brasil. 3ª. Ed. São Paulo: Contexto, 2000.

TELLES, Lygia Fagundes. Mulher, mulheres. In: DEL PRIORI, Mary (org). Histórias das mulheres no Brasil. 3ª. Ed. São Paulo: Contexto, 2000. p.669-672.

VIANA. Maria José Motta. Do sótão à vitrine: memórias de mulheres. Belo Horizonte: Ed. UFMG/Faculdade de Letras da UFMG. 1995.

Published

2024-07-10

How to Cite

BATISTA, Patrícia Giselia. “The bridge uniting us to the past”: public history, memory and literature. REVELL - UEMS JOURNAL OF LITERARY STUDIES, [S. l.], v. 3, n. 36, p. 38–63, 2024. DOI: 10.61389/revell.v3i36.7747. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/7747. Acesso em: 18 jul. 2024.