A trans (gressão), o grotesco e o kitsch no teatro de Escravagina

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Autores/as

  • Caroline Marzani Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Elderson Melo de Miranda Professor colaborador da Universidade Federal de Goiás- UFG

Palabras clave:

Grotesco, Belo, Kitsch, Transgressão, Transexualidade.

Resumen

Esse artigo intenciona compreender as dicotomias beleza/feiura e sublime/grotesco do corpo transexualizado discutidas no monólogo teatral Escravagina, de Cesar Almeida (2014), em que a atriz Maite Schneider é atriz/performer. Para tanto, propõe analisar os conceitos de grotesco (BAKTHIN, 2013), do belo e do feio (ECO, 2007) e da arte kitsch (MOLE, 1975) presentes no programa de divulgação (cartaz) e em trechos textuais da peça. Essas categorias observadas nestes materiais são discutidas a partir da ideia de uma arte transgressora (FOUCAULT, 2009). Para a análise da dramaturgia e do material de divulgação será recorrida a teoria de análise de espetáculo de Patrice Pavis (2015).

Biografía del autor/a

Caroline Marzani, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Departamento de Letras- Estudos Literários/ discente do Doutorado

Elderson Melo de Miranda, Professor colaborador da Universidade Federal de Goiás- UFG

Professor colaborador da Universidade Federal de Goiás no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Performances Culturais da Faculdade de Ciências Sociais

Citas

ALMEIDA, Cesar. O teatro da Rainha de 2 cabeças. Volume 3- 30 anos. Curitiba: Edição do autor, 2014.

___________, Cesar. Cartaz de divulgação do espetáculo Escravagina. 2014a. Fotografia: Ana Valéria Caetano. 1 paratexto publicitário, color., 60 cm X 42 cm.

BAKTHIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. Tradução de Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec, 2013.

ECO, Umberto. História da feiura. Rio de Janeiro: Record, 2007.

FOUCAULT, Michel. Org. Manuel de Barros da Motta. Trad. Inês Autran Dourado. Estética: literatura e pintura, música e cinema. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009.

HUGO, Victor. Do grotesco e do sublime. Tradução do “Prefácio de Cromwell”. Tradução e notas de Celia Berretini. São Paulo: Editora Perspectiva, 2007.

JESUS, Jaqueline Gomes de. Orientações sobre identidade de gênero: conceitos e termos. 2ºed. Brasília: UFG, 2012.

LOURO, Guacira Lopes. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

MOLES, Abraham. O kitsch- A arte da felicidade. São Paulo: Editora Perspectiva, 2015.

PATRICE, Pavis. A análise dos espetáculos: teatro, mímica, dança, dança-teatro, cinema. 2º ed. São Paulo: Perspectiva, 2015.

SCHNEIDER, Maite. Entrevista com Maite Schneider. Curitiba, 2015. Entrevista realizada no dia 10 de dezembro de 2015, concedida à Caroline Marzani.

SUASSUNA, Ariano. Iniciação à estética. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1972.

Publicado

2019-11-14

Cómo citar

MARZANI, Caroline; MIRANDA, Elderson Melo de. A trans (gressão), o grotesco e o kitsch no teatro de Escravagina. REVELL - REVISTA DE ESTUDIOS LITERARIOS DA UEMS, [S. l.], v. 2, n. 22/1, p. 128–148, 2019. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/3785. Acesso em: 22 dic. 2024.