Preta Ferreira
a prisão como quarto de despejo
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https://doi.org/10.61389/revell.v3i36.7661Palabras clave:
Diário, Racismo, MulheresResumen
A literatura negra produzida no Brasil é ainda pouco difundida na academia, principalmente, a escrita por mulheres. Este artigo discute a escrita de diário como possibilidade de denúncia social e condição de dar visibilidade às vozes das mulheres negras, sendo elas mesmas as portadoras de suas falas e as protagonistas de suas narrativas. Assim, a obra de preta Ferreira, Minha Carne (2021), dialoga com importantes nomes de teóricos da atualidade que debatem racismo estrutural, violência e demais críticas nas áreas social, política e de gênero. O que se percebe é que as condições de vida de Preta, autora da obra, contribuem para que ela se diferencie de muitas outras pretas como ela e que, infelizmente, não tiveram as mesmas oportunidades de estudar. Dessa maneira, a autora toma para si a responsabilidade de combater as distintas formas de opressão que atingem as mulheres negras do país e se coloca como porta-voz de suas lutas.
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