A voz e o modo em O Último Conhaque, de Carlos Herculano Lopes
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romance, narrador, focalização, identidade.Resumen
Este artigo analisa o romance O último conhaque, do escritor mineiro Carlos Herculano Lopes, com base nos estudos referentes à teoria da narrativa, mais especificamente, voltando-se à abordagem das questões do modo (quem vê – focalização) e da voz (quem narra), ambas relacionadas à figura do narrador. Trata-se de uma obra que narra a história de um homem atormentado pelas lembranças e memórias de sua infância. Nosso objetivo foi o de fazer algumas reflexões sobre a importância do narrador na construção do romance, com o intuito de evidenciar quais os possíveis entrelaçamentos estabelecidos com a busca identitária da personagem principal. Analisamos, também, os demais elementos estruturais, já que estes podem contribuir de forma significativa para a construção do sentido global do texto. Assim, pela instância narrativa, percebemos o desencontro dessa personagem, a qual busca se resolver pela memória. É por meio dessa voz que temos a compreensão da representação dos elementos estruturais do texto.Descargas
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