Trainspotting e Marginalidade

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Autores/as

  • Tais Leite de Moura Universidade de São Paulo

Palabras clave:

Trainspotting, Marginalização, Identidade.

Resumen

O romance Trainspotting (1993), de Irvine Welsh, possui muitas características que remetem á marginalidade e gerou controvérsias sobre sua relevância. Este artigo tem como principal objetivo analisar e esclarecer alguns aspectos do romance considerados ‘baixos’, como os exageros e sua linguagem. Ao serem colocados por uma perspectiva que foca nas margens, como a de Braidotti e Rancière, eles tornam-se profundos e abundantes em significados. O artigo é dividido em quatro partes: Margens na Estrutura, Margens na Linguagem, Margens nos temas principais e por fim Margens como o centro. A conclusão é que cada aspecto do romance possui um fundamento sólido que justifica sua presença, e que o uso de margens é essencial para mostrar a importância do Outro na literatura. 

Biografía del autor/a

Tais Leite de Moura, Universidade de São Paulo

Formada em Letras Português/Inglês

Cursando a Pós Graduação em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês na Universidade de São Paulo

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Publicado

2016-08-16

Cómo citar

DE MOURA, Tais Leite. Trainspotting e Marginalidade. REVELL - REVISTA DE ESTUDIOS LITERARIOS DA UEMS, [S. l.], v. 2, n. 13, p. 99–117, 2016. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/986. Acesso em: 24 nov. 2024.