A mescla de gêneros na novela El amante liberal, de Miguel de Cervantes
Visualizações: 2213Mots-clés :
Miguel de Cervantes, Novelas Exemplares, Poética, Novela.Résumé
O presente trabalho tem, por objetivo central, a discussão sobre a mescla de gêneros presentes na composição da novela El amante liberal, de Miguel de Cervantes. Para tanto, discutiremos a noção de gênero nas preceptivas clássicas, bem como as definições de novela, suas diversas modalidades, e como o autor as utiliza na composição de sua obra.Références
Referências bibliográficas
¥ Textos antigos, medievais e modernos
ARISTÓTELES. Retórica. Madrid: Alianza Editorial: 2002.
_____________. Poética. Tradução de Paulo Pinheiro. São Paulo: Editora 34, 2015.
CERVANTES, Miguel de. Don Quijote de la Mancha. Introdução e notas de John Jay Allen, 2 vols. Madrid: Cátedra, 1992. II.
_____________________. Viaje del Parnaso. Introdução e notas de Vicente Gaos. Madrid: Castalia, 1973. IV, 25–7 (p. 103).
_____________________. Novelas exemplares. Tradução de Ernani Ssó. São Paulo: Cosac Naify, 2015.
CICÉRON. De l'orateu., Texte établi et traduit par Edmond Courbaud. 3v. Paris: Les Belles Lettres, 1959-62 [v.1, 1962].
CICÉRON. Divisions de l'art oratoire, Topiques. Texte établi et traduit par Henri Bornecque. Paris: Les Belles Lettres, 1924.
CICÉRON. L'orateur : Du meilleur genre d'orateurs, texte établi et traduit par Henri Bornecque. Paris: Les Belles Lettres, 1921.
DEMÉTRIO, LONGINO. Sobre el estilo. Sobre lo sublime. Introducción, traducción y notas de J. García López. Revisada por C. García Gual. Madrid: Editorial Gredos, 2008.
HALICARNASSO, Dionysio. Critical essays. Ed. And Translated S. Usher, Cambridge, Harvard, 1974, 2 vols.
HELIODORO. Etiópicas o Teagenes y Clariclea. Tradução de Crespo Guemes. Barcelona: Editorial Gredos, 2010.
HEMÓGENES. Sobre los tipos de estilo. Introducción, traducción y notas de Antonio Sanches Royo. Sevilla: Publicaciones de la Universidad de Sevilla, 1991.
HORÁCIO. Arte poética. Introdução, tradução e comentário de Rosado Fernandes. Lisboa: Editorial Inquérito, s/d
LOPE DE VEGA. Novelas a Marcia Leonarda. Introdução e notas de Francisco Rico. Madrid: Alianza, 1968. p. 28.
PINCIANO, Alonso López. Obras Completas. Edição de Rico Verdú. Madrid: Fundación José Antonio Castro, 1998.
QUINTILIAN. Institution oratoire, texte établi et traduit par Jean Cousin. Paris: Les Belles Lettres, 1975.
RHETORICA AD HERENNIUM. Rhétorique à Herennius, texte établi et traduit par Guy Achard. Paris: Les Belles Lettres, 1989.
¥ Estudos
AUERBACH, Erich. A novela no início do Renascimento – Itália e França. Tradução de Tércio Redondo. São Paulo: Cosay Naify, 2014.
BALDWIN, Charles. Medieval Rhetoric and Poetic. Nova Iorque: 1924.
BARTHES, Rolland. La antigua retórica. Buenos Aires: Ediciones Buenos Aires, 1970.
CHIAPPETTA, Angelica. Retórica e crítica literária na Antigüidade. Phaos (Campinas), São Paulo: Campinas, v. 1, 2001. pp. 39-60,
CROLL, Morris. Attic and Baroque Prose Style: The Anti-Ciceronian Movement. Princeton: Princeton University Press, 1969.
CURTIUS, Ernest. Literatura europeia e Idade Média latina. Tradução de Paulo Rónai e Teodoro Cabral. São Paulo: EDUSP, 2014.
GRAYSON, Cecil. The Renaissance and the history of literature. In: André Chassel (Org.) The Reinaissance. Essays in interpretation. Londres: Methuen, 1982.
GRIGERA, Luísa. L. Retórica en España del siglo de oro. Salamanca: Universidad de Salamanca, 1992.
HARDIE, Philip. The Cambridge Companion to Ovid. Cambridge: Cambridge University Press, 2006.
HANSEN, João Adolfo. Barroco, neobarroco e outras ruínas. In: Floema. Caderno de Teoria e História Literária, Vitória da Conquista: Edições Uesb, ano 2, n. 2, pp. 15-84, out., 2006b.
_________________. Introdução: notas sobre o gênero épico. In: TEIXEIRA, Ivan. Épicos. São Paulo: Edusp/ Imprensa Oficial, 2008, p. 17-91 (Multiclássicos).
________________. Ratio Studiorum e Política Católica Ibérica no Século XVII. In: Diana Gonçalves Vidal; Maria Lúcia Spedo Hilsdorf (Orgs.). Tópicos em História da Educação. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.
HAZAS, Antonio Rey. Novelas ejemplares. In: Cervantes, ed. Anthony Close and others. Alcalá de Henares: Centro de Estudios Cervantinos, 1995, pp. 173–209.
JERKINS, Romilly. The hellenistic origins of Byzantine Literature.In: Dumbarton Oaks, Trustees for Harvard University. Vol. 17, 1963, pp. 37-52
KRISTELLER, Paul Oskar. Renaissance Thought and its Sources. Nova Iorque: Columbia University Press, 1979.
MUHANA, Adma. A Epopéia em Prosa Seiscentista: uma definição de gênero. São Paulo: Editora Unesp, 1997.
MURPHY, James. Rhetoric in the Middle Ages: A history of rhetorical theory from Saint Augustine to the Renaissance. Los Angeles: University of California Press, 1974.
RILEY, E. C. ‘Cervantes: A Question of Genre’, in Medieval and Renaissance Studies on Spain and Portugal. Oxford: Society for the Study of Mediaeval Languages and Literature, 1988.
VICTORIA P., La imitación como arte literario en el siglo XVI español. Con una edición y traducción del diálogo 'De imitatione' de Sebastián Fox Morcillo, Universidad de Sevilla, 1994.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original e não foi submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou na íntegra. Declaro, ainda, que após publicado pela REVELL, ele jamais será submetido a outro periódico. Também tenho ciência que a submissão dos originais à REVELL - Revista de Estudos Literários da UEMS implica transferência dos direitos autorais da publicação digital. A não observância desse compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorais (nº 9610, de 19/02/98).