O cânone crítico e historiográfico de Álvares de Azevedo e a questão do fantástico em Noite na Taverna
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Crítica, historiografia, fantástico, Álvares de Azevedo,Résumé
A fortuna crítica de Álvares de Azevedo tem enfatizado veementemente as características do gênero fantástico presentes em sua prosa. Embora na atualidade Noite na Taverna seja hegemonicamente considerada como uma narrativa fantástica, nem todos os seus contos correspondem àquela que é a mais tradicional concepção do gênero, a de Tzvetan Todorov. Apesar de não corresponderem plenamente à concepção toroviana do gênero, é possível encontrar em seu cânone crítico e historiográfico termos e categorias estéticas – “Fantástica”, “sobrenatural”, “de horror”, “tétrica”, “sombria”, “macabra”, “monstruosa”, “dantesca”, “simbolista avantla lettre”, “gótica”, “satanista”, “byroniana” – que aproximam os contos azevedianos do gênero fantástico. No entanto, a multiplicidade de termos e classificações não a caracterizam adequadamente e só demonstram a dificuldade de definir-lhe o gênero.
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