Mulher negra e representação das memórias no romance Reyita sencillamente: testimonio de una negra cubana nonagenaria (1997), da escritora afro-cubana Daisy Rubiera Castillo.
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Representação, Mulher negra, Memórias, Resistências negras, Literatura afro-cubanaRésumé
Neste artigo, interessa-me analisar os modos de representação da mulher negra nas memórias de resistências afro-diaspóricas reconstruídas através da voz da personagem protagonista do romance afro-hispano-americano de autoria feminina Reyita sencillamente: testimonio de una negra cubana nonagenaria (1997) da escritora afro-cubana Daisy Rubiera Castillo. Pretendo aqui priorizar memórias associadas à resistência da mulher africana e afrodescendente, considerando estratégias discursivas que exploram “sentidos diferentes, apresentações diversificadas de signos” (SOUZA, 2019, p. 48) e abrem novas possibilidades de se representar a mulher negra. Sobre a representação afro-feminina na América Latina, e mais precisamente em Cuba, retomo discussões das intelectuais pesquisadoras afro-brasileiras Florentina Souza (2019) e Lélia Gonzalez (2011), bem como das intelectuais pesquisadoras afro-cubanas Aymée Rivera (2012) e Daisy Rubiera (2011). Acrescento a essas discussões abordagens das intelectuais e pesquisadoras afro-americanas bell hooks (2019) e Patrícia Collins (2019) sobre imagem e autodefinição da mulher negra.Références
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