ESCREVIVÊNCIA E ROTAS DE CULTURA: AÇÕES PEDAGÓGICAS DIALÓGICAS E HISTÓRICO-CULTURAIS

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Palavras-chave:

escrevivência, rotas de cultura, dialogismo, arte-educação

Resumo

A Educação consiste num espaço de desenvolvimento e de aprendizagem, uma vez que nele há o estímulo de conhecer e explorar o mundo em que se vive. Para Vigotski (2009), o homem não é apenas produto de seu ambiente, mas também um agente ativo no processo de criação deste meio. Este artigo trata-se de uma pesquisa de doutoramento em andamento, cujo objetivo é apresentar as práticas da escrevivência (EVARISTO, 2007) e das rotas de cultura como trabalho educativo que possibilita ampliação à consciência e do acervo cultural/histórico doa alunos. A provocação estética causada pela rota de cultura supera o estímulo sensorial ou desafio perceptivo, e as múltiplas verdades presentes no modelo apresentado aos alunos podem gerar infinitas ações, compreendidas como desdobramentos da consciência histórica, social e cultural desses participantes, mobilizando as capacidades de aprender, interpretar, elucidar e aperfeiçoar seu conhecimento. Por ser uma prática de escrever e vivenciar, a escrevivência propicia momentos de experiências não só verbais, mas também não verbais, em que os alunos têm possibilidade de afirmação de suas subjetividades e especificidades históricas, sociais e culturais. Como contribuição, espera-se compartilhar estas ações pedagógicas, tornando-as um importante recurso potencializador que possibilita não só uma relação dialógica, criativa e crítica na atividade educativa como também o desenvolvimento da consciência rumo à emancipação humana.

Biografia do Autor

Adalberto Vitor Raiol Pinheiro, Faculdade de Educação da USP

Linguagem, Psicologia e Educação

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Publicado

2020-11-26

Como Citar

Raiol Pinheiro, A. V. (2020). ESCREVIVÊNCIA E ROTAS DE CULTURA: AÇÕES PEDAGÓGICAS DIALÓGICAS E HISTÓRICO-CULTURAIS. REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E LINGUAGEM, 3(6). Recuperado de https://periodicosonline.uems.br/index.php/educacaoculturalinguagem/article/view/3881