A persistência da memória de Célia Sánchez na revolução cubana em Nunca fui primeira dama
Visualizações: 720Palabras clave:
Arconte, arquivo, autoficçãoResumen
Este artigo tem como objetivo analisar o livro Nunca fui primeira dama (2010), da escritora cubana Wendy Guerra, investigando as conexões entre os rastros da memória da protagonista, alter ego da autora, e a reconfiguração de uma dada sociedade por meio de uma obra literária de cunho autoficcional. A história da revolução cubana e a vida de Célia Sánchez, ex-secretária e braço direito de Fidel Castro, são expostas como pano de fundo dessa obra autoficcional, a qual narra a busca, o encontro da protagonista com sua mãe perdida e, na trajetória de busca, reencontra consigo mesma e com a reconfiguração de sua própria nação. Para desenvolver tal estudo foram utilizados pesquisadores e estudiosos, tais como: BERND (2018); DERRIDA (2001); FIGUEIREDO (2017); NORONHA (2014); RICOEUR (2007), entre outros como aporte teórico da análise. Perspectiva de análise se pauta tanto na teoria pós-colonial assim como em estudos de arquivo e arconte dando enfoque em memórias que se conectem à atual proposta latino americana de autoficção.
Citas
Livro: BERND, Zilá. A persistência da memória. Porto Alegre: BesouroBox, 2018.
Capítulo de livro: BERND, Zilá. Arquivos familiares, romance de filiação e transmissão intergeracional. In: COELHO, Haydée Ribeiro; VIEIRA, Elisa Amorim (orgs.). Modos de arquivo: literatura, crítica, cultura. Rio de Janeiro: Batel, 2018. p. 451 – 463.
Livro: DERRIDA, Jacques. Mal de Arquivo: uma impressão freudiana. Trad. Claudia de Moraes Rego. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.
Capítulo de livro: DOUBROVSKY, Serge. O último eu. In: NORONHA, Jovita Maria Gerheim (org). Ensaios sobre autoficção. Trad. Maria Inês Coimbra Guedes. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014. p. 111 – 125.
Livro: FIGUEIREDO, Eurídice. Mulheres ao espelho: autobiografia, ficção, autoficção. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.
Capítulo de livro: GASPARINI, Philippe. Autoficção é o nome de que? In: NORONHA, Jovita Maria Gerheim (org). Ensaios sobre autoficção. Trad. Maria Inês Coimbra Guedes. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014. p. 181 – 221.
Livro: GUERRA, Wendy. Nunca fui primeira dama. trad. Josely Vianna Baptista. São Paulo: Saraiva, 2010.
Livro: HOUAISS, Antônio. Minidicionário Houaiss da língua portuguesa. Organizado pelo instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa S/C Ltda. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.
Livro: MACIEL, Márcio Antonio de Souza. A homotextualidade em El color del verano, de Reinaldo Arenas, ou quando o desejo assume o corpo no texto. Bauru, SP: Canal 6, 2016.
Capítulo de livro: NORONHA, Jovita Maria Gerheim. Apresentação. In: NORONHA, Jovita Maria Gerheim (org.). Ensaios sobre autoficção. Trad. Maria Inês Coimbra Guedes. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014, p. 7 – 20.
Livro: RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Trad. Alain François [et al]. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2007.
Livro: SILVA, Marcos Antonio da. Cuba e a eterna guerra fria: mudanças internas e políticas externas nos anos 90. Dourados: Ed. UFGD, 2012.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original e não foi submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou na íntegra. Declaro, ainda, que após publicado pela REVELL, ele jamais será submetido a outro periódico. Também tenho ciência que a submissão dos originais à REVELL - Revista de Estudos Literários da UEMS implica transferência dos direitos autorais da publicação digital. A não observância desse compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorais (nº 9610, de 19/02/98).