A persistência da memória de Célia Sánchez na revolução cubana em Nunca fui primeira dama
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Arconte, arquivo, autoficçãoResumo
Este artigo tem como objetivo analisar o livro Nunca fui primeira dama (2010), da escritora cubana Wendy Guerra, investigando as conexões entre os rastros da memória da protagonista, alter ego da autora, e a reconfiguração de uma dada sociedade por meio de uma obra literária de cunho autoficcional. A história da revolução cubana e a vida de Célia Sánchez, ex-secretária e braço direito de Fidel Castro, são expostas como pano de fundo dessa obra autoficcional, a qual narra a busca, o encontro da protagonista com sua mãe perdida e, na trajetória de busca, reencontra consigo mesma e com a reconfiguração de sua própria nação. Para desenvolver tal estudo foram utilizados pesquisadores e estudiosos, tais como: BERND (2018); DERRIDA (2001); FIGUEIREDO (2017); NORONHA (2014); RICOEUR (2007), entre outros como aporte teórico da análise. Perspectiva de análise se pauta tanto na teoria pós-colonial assim como em estudos de arquivo e arconte dando enfoque em memórias que se conectem à atual proposta latino americana de autoficção.
Referências
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