Por uma (re)construção do sujeito feminino afrodiaspórico: uma leitura de Hibisco Roxo, de Chimamanda Ngozi Adichie

Visualizações: 575

Autores/as

Palabras clave:

Chimamanda Ngozi Adichie, Diáspora, Literatura africana, Autoria feminina, Nigéria.

Resumen

A maneira de ler e produzir literatura vem se metamorfoseando ao longo dos séculos XX e XXI, abrindo espaço para que despontem as literaturas pós-coloniais, isto é, obras que possuem como atributo comum o fato de emergirem da experiência da colonização. Impulsionada por este contexto, a produção literária africana vem conquistando espaço e notoriedade no cenário mundial. O presente trabalho propõe uma leitura da obra Hibisco Roxo  (2011) de Chimamanda Ngozi Adichie buscando relacionar literatura e situação sócio-política, trazendo para o debate vozes historicamente silenciadas e abrindo possibilidades de resistência às perspectivas impostas pelo olhar do colonizador, através da investigação da literatura nigeriana.Tendo destacado papel no estabelecimento da estrutura colonial, busca-se aqui converter a literatura em instrumento de libertação.

Biografía del autor/a

Priscilla de Carvalho Maia Ventura, Universidade Federal de Juiz de Fora

Mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Licenciada em Língua Portuguesa e Língua Inglesa pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Tem experiência em docência da língua inglesa e literaturas.

Citas

ADICHIE, Chimamanda Ngozi. We should all be feminists. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=hg3umXU_qWc>. Acesso em 10 de maio de 2020.

ADICHIE, Chimamanda Ngozi. African “authenticity” and the Biafran Experience.Transition.V. 99, p. 42-53, 2008.

ADICHIE, Chimamanda Ngozi. Hibisco Roxo. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

BONNICI,Thomas. Introdução ao estudos das literaturas pós-coloniais. Mimesis, Bauru, v.19, n.1,p.07-23,1998. Disponível em: <https://secure.usc.br/static/biblioteca/mimesis/mimesis_v19_n1_1998_art_01.pdf>. Acesso em 10 de maio de 2020.

EMMANUEL, Ima Usen. “But your´re a woman. You do not count”. Does the woman count?A Study of Chimamanda Nogy Adichie´s Purple Hibiscus. International Journal of Social Research. Disponível em: <http://docplayer.net/73056093-But-you-are-a-woman-you-do-not-count-does-the-woman-count-a-study-of-chimanande-ngozi-adichie-s-purple-hibiscus.html>. Acesso em 10 de maiso de 2020

GANDHI, Leela. The Postocolonial Theory: A critical introduction.Columbia: New York, 1998.

HEWETT, Heather. Coming of Age: Chimamanda Ngozi Adichie and the Voice of the Third Generation.English in Africa. 2005, v.32, nº1, P.73-97, maio.2005

HOOKS, bell. Feminism is for everybody: passionate politics.Cambridge: South End Press, 2000.

LINDFORDS, Bernth. Famous Author´s Reputation Test. In:Comparative Approaches to African Literatures. Amsterdã: Rodopi, 1994.

OGUNYEMI, Chikwenye Okonjo. African Wo/Man palava. Chicago. University of Chicago Press, 1995.

REIS, Eliana Lourenço de Lima. Pós-Colonialismo, Identidade e Mestiçagem Cultural: A Literatura de Wole Soyinka. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1999.

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar?UFMG: Belo Horizonte, 2010.

SHOWALTER, Elaine. A crítica feminista no território selvagem. Trad. Deise Amaral. In: HOLLANDA, Heoisa Buarque. Tendencias e Impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.

THIONG’O, Ngugi wa. Writing Against Neocolonialism. New Jersey: The Red Sea Press, 1989.

UWAKWEH, Ada Pauline.Debunking Patriarchy: The Liberation Quality of Voicing in Tisitsi Dengarembga´s “Nervous Conditions”.Research in African Literatures.Vol.26, n1, 1995, p.75-84.

Publicado

2020-09-21

Cómo citar

VENTURA, Priscilla de Carvalho Maia. Por uma (re)construção do sujeito feminino afrodiaspórico: uma leitura de Hibisco Roxo, de Chimamanda Ngozi Adichie. REVELL - REVISTA DE ESTUDIOS LITERARIOS DA UEMS, [S. l.], v. 1, n. 24, p. 262–282, 2020. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/5031. Acesso em: 24 nov. 2024.