O parque das irmãs magníficas ou sobre uma poética do destrato
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https://doi.org/10.61389/revell.v2i32.7022Palabras clave:
O parque das irmãs magníficas, Camila Sosa Villada, Literatura travesti, Leitura decolonialResumen
Nosso objetivo principal é desenvolver uma leitura decolonial de O parque das irmãs magníficas de Camila Sosa Villada a partir das cifras que dão ao conhecimento a periferia des sujeites representades e a marginalização de seus corpos. Dessas cifras, focaremos na violência em suas várias modulações – particularmente, contra travestis, ensejando o que é chamado pela autora de “destrato perpétuo”, mas também contra a mulher, a violência policial, médica etc. –, a mendicidade, o vício, a (não opção senão à) prostituição, o suicídio. Já dentre as esferas em que elas serão averiguadas, enfatizaremos a sociopolítica, a linguística e a estética, não perdendo de vista o regime de indissociabilidade de forma e tema. Quanto a isto, sustentamos a forma rizomática do romance, sua concepção narrativa que quebra com paradigmas estruturais convencionais; quebra essa que reflete em tema o declínio sociopolítico aos processos de hierarquização e outremização pelos quais se urdiu a ficção (ou utopia) da Modernidade. Um basta: sem centro, sem margens.
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