A maternidade questionada em Morra, amor, de Ariana Harwicz

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Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.61389/revell.v3i33.7339

Palabras clave:

Literatura latino-americana, Literatura de mulheres, Trilogia da paixão, Ariana Harwicz, Narrador Contemporâneo

Resumen

A argentina Ariana Harwicz tem sido uma autora com interessante destaque na cena literária latino-americana, principalmente com tradução e publicação no Brasil, recentemente, pela editora Instante. Na “Trilogia da paixão”, as obras Morra, amor, A débil mental e Precoce questionam os papéis maternais, escancarando, como afirmado pela autora, “o sinistro e o belo do vínculo entre mãe e filho”, conforme breve resenha no site Amazon, que complementa: “no mundo ficcional cruel e poético de Harwicz, o amor é desequilibrado, movido por desejo e violência”. Nesse sentido, a proposta desse artigo é analisar a temática da maternidade na obra Morra, amor, primeira narrativa das que fazem parte da trilogia de Harwicz, e refletir sobre o que os papéis da maternidade representam e “escancaram” do vínculo materno na contemporaneidade, como voz outra, dissidente, da literatura escrita por mulheres.

Biografía del autor/a

Amanda da Silva Oliveira, Universidade Federal de Santa Maria

Doutora em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – Brasil, com período sanduíche na Universidad de Córdoba – Espanha. Professora Adjunta da Universidade Federal de Santa Maria – Brasil. ORCID iD: http://orcid.org/0000-0003-3793-1450. E-mail: amanda.oliveira@ufsm.br

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Publicado

2023-03-20

Cómo citar

OLIVEIRA, Amanda da Silva. A maternidade questionada em Morra, amor, de Ariana Harwicz. REVELL - REVISTA DE ESTUDIOS LITERARIOS DA UEMS, [S. l.], v. 3, n. 33, p. 114–135, 2023. DOI: 10.61389/revell.v3i33.7339. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/7339. Acesso em: 22 nov. 2024.