A dimensão autobiográfica em Lorde, de João Gilberto Noll

Visualizações: 7

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.61389/revell.v1i37.7666

Palabras clave:

Autobiografia ficcional, João Gilberto Noll, Lorde, Literatura Brasileira Contemporânea

Resumen

As autobiografias ficcionais, conforme apontado por Tim Whitmarsh em seu artigo “An I for an I: Reading Fictional Autobiography”, têm muitos de seus efeitos desconsiderados pelas abordagens predominantes nos estudos narratológicos. Com base nas observações do autor, pretende-se aqui pensar o estatuto do gênero em períodos distintos, considerando-se, por meio de incursões teóricas, tanto as limitações das ferramentas de análise vinculadas a escolas formalistas quanto das de correntes marcadamente sociológicas. Após esta breve exposição, concentraremo-nos no romance Lorde, de João Gilberto Noll, publicado em 2004. Interessam-nos particularmente as possibilidades estéticas decorrentes do aproveitamento de elementos referenciados no discurso autobiográfico e a discussão em torno da delimitação entre os gêneros narrativos no que diz respeito ao seu comprometimento com a representação da realidade.

Biografía del autor/a

Tassia Kleine, Universidade Federal do Paraná

Mestra em Letras pela Universidade Federal do Paraná – Brasil. Doutoranda em Letras na Universidade Federal do Paraná – Brasil. ORCID iD: https://orcid.org/0009-0004-9842-465X. E-mail: tassiak@gmail.com

Citas

APULEIO, Lúcio. O Asno de Ouro. Trad. Ruth Guimarães. Rio de Janeiro: Ediouro, s/ data.

BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de história. In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994. (Obras escolhidas; v. 1).

CANDIDO, Antonio. O discurso e a cidade. 3. ed. São Paulo / Rio de Janeiro: Duas Cidades / Ouro sobre azul, 2004.

LIMA, Luiz Costa. Pensando nos trópicos. Rio de Janeiro: Rocco, 1991.

MIGNOLO, Walter. Lógica das diferenças e política das semelhanças da literatura que parece história ou antropologia, e vice-versa. In: CHIAPPINI, Lígia; AGUIAR, Flávio. Literatura e história na América Latina. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1993.

NOLL, João Gilberto. Lorde. São Paulo: Francis, 2004.

PARSONS, Terence. Nonexistent Objects. New Haven: Yale University Press, 1980.

SAMOYAULT, Thipaine. A Intertextualidade. São Paulo: Editora Hucitec, 2008.

SMITH, Justin M. Genre, Sub-Genre, and Questions of Audience. JGRChJ, 4 (2007), 184-216. Disponível em <http://jgrchj.net/volume4/JGRChJ4-6_Smith.pdf>. Acesso em 07/07/2024.

WHITMARSH, Tim. An I for an I: Reading Fictional Autobiography. CentoPagine, III (2009), 56-66. Disponível em <https://www.openstarts.units.it/server/api/core/bitstreams/4addbcba-7f1e-471c-a441-e4f5c5c9d14d/content>. Acesso em 07/07/2024.

Publicado

2024-08-31

Cómo citar

KLEINE, Tassia. A dimensão autobiográfica em Lorde, de João Gilberto Noll. REVELL - REVISTA DE ESTUDIOS LITERARIOS DA UEMS, [S. l.], v. 1, n. 37, p. 34–47, 2024. DOI: 10.61389/revell.v1i37.7666. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/7666. Acesso em: 4 sep. 2024.

Número

Sección

Tema Livre