As personagens femininas de Nelson Rodrigues na peça Vestido De Noiva

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Autores

  • Ricardo Porto Instituto Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Palavras-chave:

Teatro brasileiro, personagens femininas, mulher, Nelson Rodrigues.

Resumo

O teatro de Nelson Rodrigues é indubitavelmente uma das manifestações mais expressivas da dramaturgia nacional, considerado precursor da modernização do teatro brasileiro, com uma vasta gama de enredos e personagens marcantes, não apenas por configuração, mas também pela forma de interagir com o mundo, sempre buscando de alguma maneira transgredir e questionar os valores morais, os dogmas e a hipocrisia na sociedade brasileira da primeira metade do século XX. As diversas facetas das personagens de Rodrigues, em especial as femininas, apresentam elementos cruciais nas obras do dramaturgo e baseado nesse escopo, foi analisada neste trabalho a peça Vestido de Noiva, onde as ações procuram penetrar no universo ainda sombrio e nebuloso da alma feminina, segundo a visão de mundo expressa ali. As mulheres nas peças de Rodrigues, agem como arquitetas de seu destino e, mesmo quando esmagadas, isso se deve às consequências de seus próprios atos ou o que parece ser a inexorabilidade do destino, do que à opressão masculina. Percebe-se que a mulher deixa de ser figurante e passa a ser dona do seu próprio papel, com relevância social e cultural merecida. Para a consecução das análises, referências importantes foram base como Sábato Magaldi, Ronaldo Lins e Ângela Leite.

 

Biografia do Autor

Ricardo Porto, Instituto Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Mestrando em Estudos de Linguagens pela UFMS/PPGMEL e Professor do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul.

Referências

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Publicado

2017-04-04

Como Citar

PORTO, Ricardo. As personagens femininas de Nelson Rodrigues na peça Vestido De Noiva. REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, [S. l.], v. 1, n. 15, p. 111–131, 2017. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/1514. Acesso em: 28 mar. 2024.