Educação e Tecnologia

atuação de professores(as) em tempos de pandemia da Covid-19

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Autores

DOI:

https://doi.org/10.61389/rbecl.v6i11.6932

Palavras-chave:

Educação, Tecnologia, Dossiê

Resumo

Há algum tempo as tecnologias vêm ganhando espaço no contexto educacional e principalmente, nestes últimos anos elas passaram a compor a vida escolar em diversos níveis, da educação básica ao ensino superior. É com essas tecnologias e por meio dela, que escolas e Instituições de Ensino Superior (IES) mantiveram seu calendário escolar e acadêmico, oferecendo a continuidade do ensino pelo mundo. Contudo, as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) tiveram início anos de 1960 e 1970 e surgiram para modificar a interação e comunicação das pessoas pelo mundo, trazendo não somente uma mudança social, mas também anunciando como o acesso ao conhecimento se transformaria (DOMINICK; ALVES, 2018).

A pandemia do Coronavírus (COVID-19) modificou a forma de comunicação no mundo, para mitigar as contaminações, escolas e IES foram fechadas e o ensino passou a ser ofertado por meio de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), de escolha das instituições de ensino. As salas de aulas foram substituídas por salas virtuais e tanto docentes como estudantes precisaram se reinventar do dia para noite (SILUS; FONSECA; JESUS, 2020).

Com a chegada do Coronavírus e a implantação do Ensino Remoto Emergencial (ERE), as tecnologias de informação se tornaram essenciais. Nos últimos anos, o mundo digital e a acessibilidade às tecnologias digitais passaram a ser utilizadas em escalas exponenciais e as TICs, a ser denominadas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs). Entretanto, o uso das TDICs não pode estar desconectado de um bom direcionamento pedagógico, ou seja, existe a necessidade da elaboração de políticas públicas no Brasil para acelerar o processo de inclusão digital nas escolas, que incluem ações como: melhorar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem por meio das TDICs; promover uma educação científica e tecnológica e possibilitar a criação de um ecossistema de inovação por meio das tecnologias (SILVA, 2011). Tais ações vinham sendo organizadas, mas as políticas principalmente nas Instituições de Ensino, que oferecem cursos exclusivamente na modalidade presencial, ainda estavam longe de chegar ao que estamos vivendo hoje, uma educação mais híbrida...

Biografia do Autor

Márcia Regina do Nascimento Sambugari , UFMS

Possui Doutorado em Educação: História, Politica, Sociedade pelo Programa de Estudos Pós-graduados em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2010). Mestrado em Educação Escolar pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005). Graduação em Pedagogia, Licenciatura Plena na Educação Infantil, Séries Iniciais do Ensino Fundamental e Matérias Pedagógicas do Ensino Médio pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2002). Atualmente é Professora Associada III da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campus do Pantanal (CPAN) em Corumbá, MS no Curso de Pedagogia desde 2006 e no Programa de Pós Graduação em Educação/CPAN/UFMS, nível Mestrado desde 2011. Foi Coordenadora do Curso de Especialização em Alfabetização e Letramento do CPAN/UFMS (2020-2022). Atuou como coordenadora do Curso de Pedagogia/CPAN no período de Abril/2010 a Junho/2011 e como Coordenadora de Gestão Acadêmica (COAC) do CPAN/UFMS nos períodos de Julho/2011 a Junho/2013, abril/2014 a dezembro/2015. É líder do grupo de estudos e pesquisa sobre formação e práticas docentes (Forprat) e coordenadora do Laboratório de estudos e pesquisa sobre formação e práticas docentes (Laforprat). Atuou por 12 anos como professora alfabetizadora. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Formação de Professores, atuando principalmente nos seguintes temas: formação inicial e continuada; cultura escolar, linguagem, alfabetização e letramento em contextos escolares e não escolares, articulando ensino, pesquisa e extensão.

Referências

DOMINICK, Rejany dos S; ALVES, Walcéa B. Inclusão Digital e Inovação Pedagógica: Diálogo Necessário. RIAEE–Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação. Araraquara (SP), v. 13, n. esp. 2, p. 1334-1358, set. 2018. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v13.nesp2.set2018.11647

MOREIRA, José Antônio M.; HENRIQUES, Suzana; BARROS, Daniela. Transitando de um Ensino Remoto Emergencial para uma educação digital em rede, em tempos de Pandemia. Dialogia. São Paulo, n. 34, p. 351-364. jan-abr. 2020. DOI: https://doi.org/10.5585/dialogia.n34.17123

SILUS, Alan; FONSECA, Angelita L. C; JESUS, Djanires L. N. de. Discursos pedagógicos em “nuvens”: olhares ao trabalho docente na educação superior com o Ensino Remoto Emergencial (ERE). Em: INTERLETRAS, Dourados V. 9, Edição número 32, Outubro - 2020/março - 2021 - p 1 – 18. DOI: https://doi.org/10.29327/214648.9.32-11

SILVA, Ângela C. Educação e Tecnologia: entre o discurso e a prática. Ensaio. Rio de Janeiro, v. 19, n. 72, p.527-554, jul-set. 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-40362011000400005

UNESCO. Metade dos Alunos fora da Escola não têm Computador em Casa. 2020. Disponível em: https://bit.ly/3kKt39t. Acesso: ago-2020.

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Publicado

2022-03-30

Como Citar

Lageano Neto de Jesus , D. ., do Nascimento Sambugari , M. R. ., & Moises, R. R. (2022). Educação e Tecnologia: atuação de professores(as) em tempos de pandemia da Covid-19. REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E LINGUAGEM, 6(11), XII-XVII. https://doi.org/10.61389/rbecl.v6i11.6932

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