Humanizar-se como processo educativo em missões populares de uma entidade filantrópica
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https://doi.org/10.26514/inter.v8i24.1797Palavras-chave:
Processo Educativo. Prática Social. Humanização. AlteridadeResumo
Este artigo busca compreender os processos educativos consolidados com pessoas assistidas por uma entidade filantrópica em missões populares na área da saúde e refletir questões da humanização e da alteridade no trato das relações humanas. Reconhecemos a existência de processos educativos em práticas sociais desta origem, circunstâncias em que o ser humano se refaz como pessoa e estabelece particularidades no grupo no qual se insere. Com isso, pautado no viés da pesquisa social, o estudo contou com a participação de onze sujeitos, entre eles os membros da entidade e as pessoas assistidas. A partir das visitações junto à entidade, foi construído um conjunto de diários de campo. As experiências registradas foram analisadas na perspectiva qualitativa. A organização dos dados se deu com base na análise de conteúdo. Os resultados revelaram as seguintes categorias: i) aprendizados nas trocas de saberes de ‘experiência feito’, ii) educar-se com o diálogo: a prática amorosa na alteridade. Na primeira, emergiram aprendizagens significativas nas trocas de saberes de experiências entre as pessoas, sobretudo acerca dos saberes populares em saúde. A segunda, por sua vez, demonstrou ser possível educar-se na dialogicidade, a partir da prática amorosa sedimentada na alteridade. Assim, as visitações possibilitaram o compartilhamento e compreensões de mundos distintos, tendo no respeito e na amorosidade as condições primordiais para a valorização das visões de mundo dos envolvidos no processo.
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