O analfabetismo em debate: o lugar do sujeito no processo de “construção da nação”
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https://doi.org/10.26514/inter.v9i25.2431Palavras-chave:
Analfabetismo, Culpabilização do sujeito, Responsabilidade estatal, Imprensa, República.Resumo
Analisar historicamente a prerrogativa de ser cidadão relacionada às questões em torno do entrave da universalização da educação, da subvenção particular e da transferência da responsabilidade estatal com a instrução popular consiste no objetivo deste trabalho. À luz da História Cultural, a operação metodológica se deu a partir dos exames de alguns relatórios parlamentares e jornais cariocas nas primeiras décadas do período republicano, a fim de se compreender a disseminação do ensino e as principais causas do analfabetismo. A cidade do Rio de Janeiro, no Império e no início republicano, era vista e considerada como uma das mais importantes em relação à circulação de informações, de impressos, dos discursos políticos, das práticas educacionais. Nesta direção, compreender a existência de um alto índice de analfabetismo entre sua população permite problematizar o processo político e social dessa realidade pesquisada, e, ainda, analisar a intencionalidade dos poderes públicos em tentar culpar o próprio sujeito por sua condição de não letrado.
Palavras-chave: Analfabetismo. Culpabilidade do sujeito. Responsabilidade estatal. República. História da Educação.
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