Juventudes e produção de subjetividades no contexto de acumulação flexível do capital
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https://doi.org/10.26514/inter.v9i27.2505Palavras-chave:
Acumulação flexível. Subjetividade. JovensResumo
Este texto visa a refletir os modos de perceber, sentir e estar no mundo, assim como os sentidos e percepções que os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na etapa do Ensino Médio, moradores das favelas da Rocinha, Jacarezinho e Manguinhos, imprime a participação política e a relação trabalho e educação no atual contexto de desemprego estrutural e de crescimento das relações de trabalho flexíveis e precarizadas. Trata-se de reflexões preliminares da pesquisa qualitativa, ainda em andamento, que tem o Materialismo Histórico Dialético como matriz teórica e metodológica. Os dados das entrevistas de roteiros semi-estruturados, aplicados até o momento a 32 estudantes de duas escolas da rede estadual de educação do Rio de Janeiro, na faixa etária de 18 a 29 anos de idade, e a realização de dois grupos focais, indicam que o individualismo, o imediatismo, a incerteza, o consumismo e o ceticismo em relação à política institucionalizada são uma construção histórico-cultural; subjetividades produzidas no conjunto das mudanças efetuadas no Brasil, em decorrência do regime de acumulação flexível do capital e da política neoliberal, adotada ao longo a década de 1990 e retomada no atual governo de Michel Temer.
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