Os desafios internos e externos para a expansão dos Institutos Federais (IFs) enquanto política educacional: uma pesquisa de egressos.
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https://doi.org/10.26514/inter.v13i38.6061Palavras-chave:
Institutos Federais, Educação Profissional e Tecnológica, Políticas educacionais, Egressos.Resumo
O presente artigo tem como objetivo refletir sobre os principais desafios da expansão e consolidação dos IFs (Institutos Federais de Ciência e Tecnologia), criados a partir da Lei n. 11.892/2008. O artigo terá como base os dados parciais de uma pesquisa de doutorado que trata a inserção social, acadêmica profissional dos estudantes do ensino médio integrado do IFPR. A partir do itinerário desses estudantes egressos, o objetivo é lançar um olhar sistematizado e prospectivo sobre os desafios dessa política na atualidade, quais sejam: o processo de senaização (FRIGOTTO, 2021) da EPT (Educação profissional e tecnológica), a agenda ultraliberal de ataques às políticas sociais do governo atual, o processo de uberização do trabalho (ANTUNES, 2018) trazidos pela indústria 4.0. Filiamo-nos ao referencial teórico do materialismo histórico, dado que é impossível pensar as disputas acerca da educação profissional e tecnológica descoladas do processo de industrialização brasileiro, que sempre propalou uma educação dual (RAMOS, 2014). A pesquisa revelou, até o presente momento que, mesmo com as contradições imanentes da política dos IFs, a mesma tem um impacto significativo na vida de muitos jovens, que através de suas narrativas por meio de questionário, revelam as transformações em suas trajetórias pessoais e sociais.
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