O que a Pandemia da Covid-19 ensinou aos Alunos e Professores de Microbiologia?
A prática tecnopedagógica em espaços de construção de novos saberes
Visualizações: 88DOI:
https://doi.org/10.61389/inter.v14i40.6538Palavras-chave:
Ensino remoto emergencial, Coronavírus, Multimeios em Educação, TDIC.Resumo
A pandemia da Covid-19 obrigou professores e gestores educacionais a pensarem, objetivamente, em medidas que servissem para minimizar os danos gerados pela paralização do calendário letivo. Assim, a prática tecnopedagógica, traduzida no ensino remoto emergencial (ERE) ganhou destaque. Nesse sentido, este trabalho objetiva descrever as atividades realizadas durante a retomada das atividades docentes, remotamente, nas disciplinas de Microbiologia, oferecidas aos cursos de graduação em Ciências Biológicas, Licenciatura e Bacharelado, e Ciências Agrárias (Agronomia e áreas afins). É objetivo nosso, ainda, discutir as práticas pedagógicas aplicadas durante o processo, destacando os pontos positivos e negativos da trilha formativa de ensino escolhida e, aferir a percepção dos discentes acerca ferramentas utilizadas no percurso. Nesse sentido, este estudo foi realizado em três etapas, a saber: (1) aplicação de um questionário situacional, para aferição do acesso dos alunos às tecnologias digitais; (2) planejamento das atividades; (3) aplicação de um questionário de satisfação, no qual o aluno pôde autoavaliar o seu aprendizado ao fim do curso. O estudo aferiu que, construída por educadores e educandos, as estratégias pedagógicas aplicadas ao ERE estiveram sob contínua revisão e constante discussão, a fim de que o aproveitamento fosse maximizado, dentro dos diferentes contextos socioculturais postos.
Referências
ALVES, L. Educação remota: entre a ilusão e a realidade. Interfaces Científicas-Educação, v. 8, n. 3, p. 348-365, 2020.
ARRUDA, E. P. Educação remota emergencial: elementos para políticas públicas na educação brasileira em tempos de Covid-19. EmRede-Revista de Educação a Distância, v. 7, n. 1, p. 257-275, 2020.
CAVALCANTE, M. V. et al. Estimulação cognitiva e aprendizagem infantil: revisão de literatura. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 6, p. 41981-41990, 2020.
COELHO, P. M. F. Os nativos digitais e as novas competências tecnológicas. Texto livre: Linguagem e tecnologia, v. 5, n. 2, p. 88-95, 2012.
DAVIES, L.; BENTROVATO, D. Understanding education’s role in fragility: Synthesis of four situational analyses of education and fragility: Afghanistan, Bosnia and Herzegovina, Cambodia, Liberia. International institute for educational planning, UNESCO, 2011.
FERNANDES, D. Para uma teoria da avaliação formativa. Revista portuguesa de educação, v. 19, n. 2, p. 21-50, 2006.
FERREIRA, M.; LOGUERCIO, R. Q. A análise de conteúdo como estratégia de pesquisa interpretativa em educação em ciências. REVELLI–Revista de Educação, Língua e Literatura. v. 6, n. 2, p. 33-49, 2014.
FONSECA, V. Dislexia, cognição e aprendizagem: uma abordagem neuropsicológica das dificuldades de aprendizagem da leitura. Revista psicopedagogia, v. 26, n. 81, p. 339-356, 2009.
FREITAS, A. R. R.; NAPIMOGA, M.; DONALISIO, M. R. Análise da gravidade da pandemia de Covid-19. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 29, p. e2020119, 2020.
INTERNATIONAL TELECOMMUNICATION UNION. Measuring digital development Facts and figures 2019. Geneva: International Telecommunication Union Publications, 2019.
JABBAR, A.; GAUCI, C. G.; ANSTEAD, C. A. Parasitology education before and after the COVID-19 pandemic. Trends in Parasitology, v. 37, n. 1, p. 3-6, 2020.
JOYE, C. R.; MOREIRA, M. M.; ROCHA, S. S. D. Educação a Distância ou Atividade Educacional Remota Emergencial: em busca do elo perdido da educação escolar em tempos de COVID-19. Research, Society and Development, v. 9, n. 7, p. e521974299-e521974299, 2020.
LAVINAS, L.; VEIGA, A. Desafios do modelo brasileiro de inclusão digital pela escola. Cadernos de Pesquisa, v. 43, n. 149, p. 542-569, 2013.
LEE, C.; CHOI, W. J. Overview of COVID-19 inflammatory pathogenesis from the therapeutic perspective. Archives of Pharmacal Research, p. 1-18, 2021.
LIBÂNEO, J. C. Conteúdos, formação de competências cognitivas e ensino com pesquisa: unindo ensino e modos de investigação. USP: Cadernos de Pedagogia Universitária, v. 10, 2009. 41 p.
MELO, T. A. Fungos, parte II. Online. 2020. Disponível em: https://youtu.be/AufZoakpEE0. Acesso em: 09 jan. 2021.
MIRANDA, F. Pandemias e História na Era da COVID-19. Medievalista, Online, p. 411-418, 2020. Disponível em: https://journals.openedition.org/medievalista/4008. Acesso em: 06 jan. 2021.
OLIVEIRA, R. M.; CORRÊA, Y.; MORÉS, A. Ensino remoto emergencial em tempos de covid-19: formação docente e tecnologias digitais. Revista Internacional de Formação de Professores, v. 5, p. e020028-e020028, 2020.
PIFFERO, E. L. F. et al. Metodologias Ativas e o ensino de Biologia: desafios e possibilidades no novo Ensino Médio. Ensino & Pesquisa, v. 18, v. 2, p. 48-63, 2020.
PINTO, R. et al. A avaliação formativa: reflexões sobre o conceito no período de 1999 a 2009. Estudos em Avaliação Educacional, v. 22, n. 50, p. 553-576, 2011.
PRÜΒ, B. M. Current State of the First COVID-19 Vaccines. Vaccines, v. 9, n. 1, p. 30, 2021.
RONDINI, C. A.; PEDRO, K. M.; DUARTE, C. Pandemia do Covid-19 e o ensino remoto emergencial: Mudanças na práxis docente. Interfaces Científicas-Educação, v. 10, n. 1, p. 41-57, 2020.
SCHLEMMER, E.; MASSIMO, F.; SERRA, I. M. R S. Educação Onlife: a dimensão ecológica das arquiteturas digitais de aprendizagem. Educar em Revista, Dossiê - Cultura digital e educação, v. 36, e76120, p. 1-22, 2020.
SHRAIM, K.; KHLAIF, Z. An e-learning approach to secondary education in Palestine: opportunities and challenges. Information Technology for Development, v. 16, n. 3, p. 159-173, 2010.
SILVA, Vera Lúcia Benigna; COUTINHO, Diógenes José Gusmão. Tecnologia digital e prática docente equivocada: uma análise perceptiva do alunado contemporâneo. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 4, p. 20073-20089, 2020.
SOARES, M. D. et al. Análise problematizada de vivências do estágio de observação no ensino de ciências e biologia. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 6, p. 37086-37094, 2020.
TAUSON, M.; STANNARD, L. EdTech for learning in emergencies and displaced settings: A rigorous review and narrative synthesis. London: Save the Children. 2018. 216 p.
TEZANI, T. C. R. Nativos digitais: considerações sobre os alunos contemporâneos e a possibilidade de se (re) pensar a prática pedagógica. DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educação, v. 19, n. 2, p. 295-307, 2017.
UEMA. RESOLUÇÃO N.º 1421/2020-CEPE/UEMA. 2020a. Estabelece diretrizes para a retomada das atividades educacionais, de forma não presencial, referentes aos semestres letivos do ano de 2020 (períodos 2020.1 e 2020.2), nos cursos presenciais de graduação da UEMA, em virtude da situação de excepcionalidade da pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2). Disponível em: https://www.prog.uema.br/wp-content/uploads/2014/03/Resoluc%CC%A7a%CC%83o-C-n.%C2%BA-1421-2020-CEPE-UEMA-estabelece-diretrizes-para-a-retomada-das-atividades-educacionais-de-forma-na%CC%83o-presencial.pdf. Acesso em: 16 dez. 2020.
UEMA. Edital N.º 07/2020-PROEXAE/UEMA. 2020b. Concessão de auxílio emergencial de inclusão digital da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Disponível em: https://www.uema.br/2020/07/edital-n-o-072020-proexaeuema/. Acesso em: 03 jan. 2021.
WINTERS, N. What is mobile learning. In: SHARPLES, M. Big issues in mobile learning. Nottingham: University of Nottingham, p. 7-11, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
![Licença Creative Commons Attribution](/index.php/interfaces/manager/setup/<a%20rel="license"%20href="http:/creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/"><img%20alt="Licença%20Creative%20Commons"%20style="border-width:0"%20src="https:/i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/80x15.png"%20/></a><br%20/>O%20trabalho%20<span%20xmlns:dct="http:/purl.org/dc/terms/"%20property="dct:title">Revista%20Interfaces%20da%20Educação</span>%20está%20licenciado%20com%20uma%20Licença%20<a%20rel="license"%20href="http:/creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/">Creative%20Commons%20-%20Atribuição-NãoComercial%204.0%20Internacional</a>.){kind=link}
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.