Educação Ambiental no discurso do sujeito coletivo de membros de um projeto de horta escolar
Visualizações: 104DOI:
https://doi.org/10.61389/inter.v15i42.6762Palavras-chave:
Ambiente. Educação. Projeto.Resumo
A Educação Ambiental (EA) constitui um dos elementos-chave para a transformação social, devendo estar presente em todos os espaços educativos. O objetivo desta pesquisa foi analisar as visões sobre EA de membros de um projeto de horta escolar desenvolvidos por um programa institucional de uma universidade federal. Para fundamentação das análises foram utilizadas as correntes em EA propostas por Lucie Sauvé. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi a técnica de grupo focal. As entrevistas possuíram tópicos previamente estabelecidos, que foram debatidos dentre os participantes em diferentes sessões. Para a análise dos dados, foi utilizado o Discurso do Sujeito Coletivo, sendo selecionadas expressões-chave que possibilitaram a formação do discurso-síntese, a partir do qual foi possível observar de quais correntes o discurso mais se aproximava. Foram identificadas sete correntes, sendo a Conservacionista/Recursiva a mais recorrente. O projeto mostrou ser técnico e pragmático. A realização de estudos deste tipo pode ajudar a compreender melhor as inter-relações entre os seres humanos e o ambiente.
Referências
ANDRADE, A. L. C.; LOUREIRO, C. F. B. Monitoramento e avaliação de projetos em Educação Ambiental: uma contribuição para o desenvolvimento de estratégias. In: SATO, M.; SANTOS, J. E. (Org.). A contribuição da Educação Ambiental à esperança de pandora. São Carlos: RIMA, 2003. p. 511-530.
ASCHIDAMINI, I. M.; SAUPE, R. Grupo focal, estratégia metodológica qualitativa: um ensaio teórico. Revista Cogitare Enfermagem, Curitiba, v. 9, n. 1, p. 9-14, 2004.
BARRETO, L. M.; CUNHA, J. S. Concepções de Meio Ambiente e Educação Ambiental por alunos do ensino fundamental em Cruz das Almas (BA): um estudo de caso. Revista Brasileira de Educação Ambiental, São Paulo, v.1, n.1, p. 315-326, 2016.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior. Programa de Educação Tutorial – PET: Manual de Orientações Básicas (MOB). Brasília: MEC, 2006.
CANDAU, V. M.; LELIS, I. A. A Relação Teoria-Prática na Formação do educador. In: CANDAU, V. M (Org.). Rumo a uma Nova Didática. Petrópolis: Vozes, 2014. p. 56-72.
CIAMPONE, M. H. T.; CHIESA, A. M. Princípios gerais para a abordagem de varáveis qualitativas e o emprego da metodologia de grupos focais. In: ANTUNES, M. J et al. (Org.). Série Didática: Enfermagem no SUS - a classificação Internacional das práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva/CIPES. Brasília: ABE, 1999. p. 306-324.
DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2004.
FLICK, U. Métodos qualitativos na investigação científica. Lisboa: Monitor, 2005
FREITAS, V. P. Direito Administrativo e Meio Ambiente. Curitiba: Juruá, 2003.
GONDIM, S. M. G.; FEITOSA, G. N.; CHAVES, M. A imagem do trabalho: um estudo qualitativo usando fotografia em grupos focais. Revista de Administração Contemporânea, Maringá, v. 11, n. 4, p.153-174, dez. 2007.
GUIMARÃES, M. et al. Educadores ambientais nas escolas: as redes como estratégia. Cadernos Cedes, Campinas v. 29, n. 77, p.49-62, 2009.
GUIMARÃES, M. Por uma Educação Ambiental Crítica na sociedade atual. Revista Margens Interdisciplinar, Abaetetuba - PA, v. 7, n. 9, p.11-22, 2016.
JACOBI, P. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Caderno de Pesquisa, São Paulo, n. 118, p.189-206, mar. 2003.
KIRST, P. B. A. G. Redes do olhar. In: FONSECA, T. M. G; KIRST, P. B. A. G. Cartografias e devires: a construção do presente. Porto Alegre: UFRGS, 2003. p. 43-52
LAYRARGUES, P. P; LIMA, G. F. C. As macrotendências político-pedagógicas da educação ambiental brasileira. Ambiente & Sociedade, São Paulo, v. 17, n. 1, p. 23-40, 2014.
LEFF, E. Saber ambiental. Petrópolis: Vozes, 2014.
LEFÉVRE, F.; LEFÉVRE, A. M. C. Depoimentos e discursos: uma proposta de análise em pesquisa social. Brasília: Liber Livros, 2005.
LEFÉVRE, F.; LEFÉVRE, A. M. C. Discourse of the collective subject: social representations and communication interventions. Texto & Contexto - Enfermagem, Florianópolis, v. 23, n. 2, p. 502-507, 2014.
LOUREIRO, C. F. B. Educar, Participar e Transformar em Educação Ambiental. Revista Brasileira de Educação Ambiental, Brasília, v. 1, p. 13-20, 2004.
MORGAN, D. L. Focus group as qualitative research. Londres: Sage, 1997.
NORDER, L. A. et al. Agroecology: Polysemy, Pluralism and Controversies. Ambiente & Sociedade, São Paulo, v. 19, n. 3, p.1-20, set. 2016.
SATO, M. Debatendo os desafios da Educação Ambiental. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, v. 1, p. 14-33, 2001.
SAUVÉ, L. Uma cartografia das correntes em Educação Ambiental. In: SATO, M.; CARVALHO, I. C. M. (Org.). Educação Ambiental: pesquisas e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2005a. p. 17-45.
SAUVÉ, L. Educação Ambiental: possibilidades e limitações. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 317-322, 2005b.
SILVA, J. A. Direito Ambiental Constitucional. São Paulo: Malheiros, 2004.
SOGLIO, F. K. Princípios e aplicações da pesquisa participativa em Agroecologia. Redes, Santa Cruz do Sul – RS, v. 22, n. 2, p. 116-136, abr. 2017.
TEIXEIRA, L. C. R. S.; OLIVEIRA, A. M. A relação teoria-prática na formação do educador e seu significado para a prática pedagógica do professor de Biologia. Ensaio - Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v. 7, n. 3, p. 220-242, dez. 2005.
TOSTA, R. M. et al. Programa de Educação Tutorial (PET): uma alternativa para a melhoria da graduação. Psicologia Latino América, México, n.8, nov. 2006. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1870-350X2006000400004. Acesso em: 15/06/2021.
TRISTÃO, M. As dimensões e os desafios da educação ambiental na sociedade do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2002.
WEZEL, A. et al. Agroecology as a science, a movement and a practice: a review. Agronomy for Sustainable Development, França, v. 29, p. 503-515, 2009.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.