As interfaces entre linguagens audiovisuais e práticas pedagógicas em história e geografia: experiências, possibilidades e limites do curta metragem como uma “outra” compreensão do local e do vivido
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Nota-se especificamente nas práticas de ensino de História e Geografia uma preocupação com a construção de saberes escolares baseados na observância de categorias como ‘cotidiano’ e ‘lugar’, que enfatizam um olhar intensivamente voltado para o contexto local dos alunos – elemento de (res)significação, num tempo e espaço situados, das representações e as ações dos sujeitos, da (re)definição de suas identidades (individuais e/ou coletivas) e dos direitos à cidadania. Contudo, tanto os educadores em História, quanto em Geografia, devem ficar alertas para alguns limites de uma proposta pedagógica estritamente ‘localista’. Quando se fala de uma utilização da linguagem tecnológica audiovisual em consonância com as propostas pedagógicas existentes nos PCN’s de História e Geografia, é preciso ter em mente que não basta redimensionar o cinema à esfera local (seja em sala de aula ou fora dela), nem eleger o ‘localismo’ como a nova panacéia de uma certa ‘pedagogia’ da linguagem audiovisual. Com o anseio de promover o desenvolvimento de novas metodologias do ensino de história e de geografia é que foi elaborado um projeto de pesquisa. Trata-se de oportunizar com os vídeos a possibilidade dos graduandos refletirem sobre o ensino de história e de geografia, segundo a utilização de uma nova linguagem tecnológica e artística (o cinema), a associação com a realidade dos alunos (daí o estudo do local e do urbano), bem como a promoção de um diálogo ativo e critico com as recomendações do PCN (1998).
Palavras-chave: História. Geografia. Cinema. Linguagem tecnológica. Metodologia.
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